No livro de Gênesis capítulo 3.14-24, encontramos as sentenças proferidas por Deus à criação devido à Queda do homem. Percebemos que, desde o princípio, a dor e o desconforto são prenúncios da morte.
Dentre as “dores” infligidas à humanidade em decorrência do pecado de nossos "pais", podemos elencar: a dor do sofrimento e o cansaço decorrente do trabalho pesado, a dor do parto, a dor das enfermidades, endemias, epidemias e pandemias que se alastram ceifando vidas, as catástrofes naturais ou ocasionadas pelo homem, dentre outras tantas.
Todavia, atentemos para o fato de que, de todas, a dor primeva foi a dor da consciência. Se não, vejamos:
Após a Queda, ouvindo a voz de Deus a o chamar, imediatamente Adão reconheceu sua falha. Tanto é que, questionado pelo Criador sobre seu paradeiro, respondeu:
“Ouvi tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi”.
Da mesma maneira eu e você nos sentimos quando falhamos. Nus. Ao ouvir o Pai Eterno a falar conosco, a nos repreender ternamente, sentimo-nos descobertos.
Sem roupa, sem chão e sem céu.
Quando assim nos sentimos, com a dor na consciência ocasionada pelo cometimento de uma falta, resta-nos reconhecer nossa fraqueza e confessá-la a Deus.
"Cobrir nossa nudez" com a misericórdia do Pai. Afinal, a Bíblia nos assegura que “o que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. (Provérbios 28.13)
Por intermédio da Primeira Epístola do Apóstolo João somos orientados quanto ao fato de que devemos com diligência evitar o pecado. Todavia, se pecarmos, temos um Advogado junto ao Pai: Jesus Cristo, o Justo. (I João 2.1)
E se Deus o tem corrigido e, até mesmo o açoitado, agradeça-o. Isso é sinal que você é filho dele, pois o Pai corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. (Hebreus 12.5-8)
Que Deus abençoe sua vida.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian