O título do blog tem amplo significado. Tanto o autor como o presente espaço estão em constante construção.
(Afinal, somos seres inconclusos...). O blog vem sendo construído periodicamente - como todo blog - através da postagem de textos, comentários e divagações diversas (com seu perdão pela aliteração).

sábado, 29 de outubro de 2011

Criação ou evolução - John MacArthur (leitura recomendada)

Um desafio a todos os cristãos que fazem ressalvas ao relato bíblico da criação e cortejam os falsos ensinamentos dos naturalistas, que negam o Criador, ensinando que o universo é obra do acaso, e não de Deus.
Você entende aquilo em que acredita a respeito da criação? Você poderia defender seus pontos de vista diante daqueles que negam o relato de Gênesis? Neste livro, você encontrará respostas para questões difíceis. Aprenda o que a Bíblia diz sobre como nosso universo começou.
"Graças à teoria da evolução", afirma o expositor bíblico John MacArthur, "o Naturalismo é atualmente a religião dominante da sociedade moderna. Menos de um século e meio atrás, Charles Darwin popularizou o credo dessa religião secular. O Naturalismo agora substituiu o Cristianismo como a principal religião do mundo ocidental, e a evolução se tornou seu dogma principal."
John MacArthur, Jr., pastor da Grace Community Church, em Sun Valley, na Califórnia, e presidente do Master's College and Seminary. É autor de numerosos bestsellers.
Sinopse extraída do site da Editora Cultura Cristã.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sábado, 22 de outubro de 2011

Concepções acerca de Jesus (E pra você, quem Ele é?)

Na sociedade hodierna encontramos incontáveis concepções acerca da pessoa de Jesus. Para algumas seitas pseudocristãs, Ele é apenas um deus (sim, com “d” minúsculo) de menor potencial. Para outras, Ele é o Arcanjo Miguel.
Para os adeptos da Nova Era, Jesus foi apenas mais um avatar, mais um iluminado, estando no mesmo nível que Buda, Krishna e tantos outros.


Para os simpatizantes da Teologia da Prosperidade, por vezes Ele é tratado meramente como um Papai Noel, cujas bênçãos se restringem àquilo que é tangível. Às coisas da Terra. Ou como um Sílvio Santos a perguntar “Quem quer dinheiro?”, “Quem quer uma casa?”, etc. Para esses mesmos teólogos, que trazem também em seu compêndio doutrinário ensinamentos falaciosos como a Confissão Positiva, o nome Jesus é visto como uma fórmula mágica, uma panacéia. Para os tais, Jesus se assemelha a um empregado para o qual você pode determinar (com o sentido de 'dar ordem a'), pois Ele tem a obrigação de atender. Se esquecem de um item básico da oração ensinada pelo Mestre aos discípulos: “Seja feita a Tua vontade” (Mateus 6.10).
Para os Triunfalistas, que andam de mãos dadas e, porque não dizer, podem ser contados dentre os Teólogos da Prosperidade, Jesus e Sua Palavra mais se assemelham a produtos que podem ser comercializados. São os atuais adeptos da simonia, termo derivado de “Simão mágico, de Samaria, que pretendeu comprar com dinheiro coisas espirituais (Atos 8.18-21). Hoje, é aplicada aos mercadores da fé que oferecem por dinheiro as bênçãos divinas” (1). 
Conforme Zibordi (2007), “O nome de Jesus, na atualidade, tem sido alvo de exploração mercadológica. A cada dia, novos autores tentam alçar vôo com títulos do tipo Jesus-o-maior-isso-e-aquilo-que-já-existiu” (2).
John Piper brilhantemente faz a seguinte afirmação:  
“Jesus jamais será domesticado. Mas as pessoas ainda tentam domesticá-lo. Parece haver algo nesse homem que se adapta a cada pessoa. Então, nós escolhemos uma de suas características que seja capaz de mostrar que ele está do nosso lado. Todo mundo sabe que é muito bom ter a companhia de Jesus, mas não a companhia do Jesus original, não-domesticado, não-adaptado. Apenas o Jesus revisado que se encaixa em nossa religião, plataforma política ou estilo de vida” (3).
Basta uma breve consulta na web para a constatação das várias obras literárias existentes no mercado, as quais tratam Jesus da maneira citada pelo referido autor:
  • Jesus, o maior Psicólogo que já existiu;
  • Jesus, o maior Líder que já existiu;
  • Jesus, o maior Filósofo que já existiu;
  • Jesus, o maior Educador que já existiu... 
Sim, Jesus é o maior tudo isso. Mas não só. É infinitamente mais. Seu Poder, Sua Essência, Sua Magnitude são infinitamente maiores do que a limitada mente humana pode imaginar, e que os meros títulos terrenos a Ele auferidos.
Observando o contido no capítulo 16 do Evangelho segundo escreveu Mateus, percebemos que não é de hoje que o homem tem diferentes idéias acerca da pessoa de Jesus: “E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas”. (versículos 13 e 14)
Em seguida Jesus questionou-os: “... E vós, quem dizeis que eu sou?” (versículo 15)
Resposta certeira de Pedro, inspirado pelo Pai: “... Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. (versículo 16)
E a Bíblia, o que nos diz sobre quem é Jesus?
Jesus é Deus: “Eu e o Pai somos um”. (João 10.30);
Criador de todas as coisas: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (João 1.1-3);
“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, (...); tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”. (Colossenses 1.16,17)
Jesus é nosso Salvador: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. (Atos 4.12) (g.m.)
“... a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”.
Como perguntou aos discípulos, o Mestre nos pergunta hoje: “... E vós, quem dizeis que eu sou?”
Quem é Jesus pra você?
Se você ainda não fez isso, convide Jesus para entrar em sua vida. Para ser seu Senhor e Salvador.
“Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”. (João 6.37)
Corra para os braços de Jesus. Ele está a te esperar.
Que Deus abençoe sua vida.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

Observação: Postagem publicada pela primeira vez em 09/04/2009.

(1) SOARES, Esequias. Heresias e Modismos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2006.
(2) ZIBORDI, Ciro Sanches. Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2007.
(3) PIPER, John. Um homem chamado Jesus Cristo. 1ª ed. São Paulo: Editora Vida, 2005.
Citações bíblicas: Bíblia de Estudo Pentecostal, versão Almeida Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Eu preciso de você, você precisa de mim, e nós precisamos de Deus...

Temos presenciado um fenômeno interessante no meio da cristandade. Diariamente pessoas se decidem por seguir a Cristo e se agregam às igrejas.
Mas, por outro lado, diariamente um outro tanto abandona suas respectivas denominações e, por vezes, acaba por negar a fé que anteriormente professava.
Se por um lado a igreja cresce, do outro há uma debandada de pessoas que abandonam o cristianismo institucionalizado, dando origem na igreja evangélica aos “crentes nominais”.
Dentre aqueles que deixam de frequentar a igreja, ouvimos as mais variadas alegações, dentre as quais se encontram, grosso modo:
- Aqueles que se julgam num nível superior aos demais irmãos. Pobres daqueles que assim pensam. Ao se considerarem superiores, na verdade mostram o quão distante do cristianismo bíblico se encontram. Tal atitude denota absoluta falta de humildade, falta de amor, e a falta que faz um novo nascimento.
- Aqueles que se julgam num nível inferior aos demais irmãos. Extremo oposto da classe anteriormente citada. Desconhecem que o perdão concedido por Deus através do sacrifício de Jesus Cristo nivela a humanidade. Como está escrito, Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:28).
- Aqueles que se desiludem com a liderança. Esses mormente se apegam demasiadamente aos seus líderes, se esquecendo que homens são falhos e, ao perceber deslizes destes, se frustram e abandonam sua cruz.
A Palavra de Deus apresenta a Igreja metaforicamente como um corpo. Isso aponta para a necessidade de estarmos em perfeita sintonia com os irmãos, em comunhão plena. Destarte, nos apresenta dezenas daqueles que conhecemos por “mandamentos mútuos”. Alguém já contou e disse que são ao todo cinquenta e cinco. Não sei o número exato, mas uma coisa é certa: com tais mandamentos, Deus deixa claro que precisamos uns dos outros. Não somos auto-suficientes. Eu preciso de você, e você precisa de mim. E nós precisamos de Deus.
Exemplos:
Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.” (Efésios 5:21)
Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.” (1 Tessalonicenses 5:11)
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1 Tessalonicenses 4:18)
Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2)
Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.” (João 15:17)
Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:32)
Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações.” (1 Pedro 4:9)
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5:16)
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12:10)
Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” (João 13:34)
Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.” (1 Coríntios 16:20)
Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.” (1 João 4:11)
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.” (Hebreus 10:24)
Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.” (Romanos 15:7)
Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4:2)
Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.” (João 13:14)
Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” (Colossenses 3:13)
Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.” (1 Pedro 4:8)
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” (Gálatas 5:13)
Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.” (1 Pedro 1:22)

Para o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre, “o inferno são os outros”. Mas para os cristãos, definitivamente, “o inferno é a ausência do outro” (figuradamente, é óbvio).
Que Deus nos abençoe e nos ajude.
Soli Deo Gloria.
Alessandro Cristian

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como Pregar Para Não Converter a Ninguém

Deixe que seu motivo predominante seja assegurar sua própria popularidade.
Preocupe-se mais em agradar do que converter aos seus ouvintes.
Procure assegurar sua reputação como sendo um pregador famoso e diferente dos outros (para que todos o idolatrem e não prestem atenção na mensagem).
Fale com um estilo florido, enfeitado e inteiramente fora do alcance da compreensão da maioria das pessoas.
Seja superficial nas suas considerações para que seus sermões não contenham verdades suficientes para converter alguém.
Deixe a impressão de que se Deus é tão bom com todos, não enviará ninguém para o inferno.
Pregue sobre o amor de Deus, mas não fale nada a respeito da santidade do seu amor.
Evite dar ênfase na doutrina da completa depravação moral do homem para não vir a ofender o moralista. (Charles Haddon Spurgeon)
Extraído do site Monergismo.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian