O título do blog tem amplo significado. Tanto o autor como o presente espaço estão em constante construção.
(Afinal, somos seres inconclusos...). O blog vem sendo construído periodicamente - como todo blog - através da postagem de textos, comentários e divagações diversas (com seu perdão pela aliteração).

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Vai começar o Big Brother Brasil 14... Socorro!!!

Na próxima terça-feira, 14 de janeiro, tem início mais uma edição do Big Brother Brasil, transmitido pela Rede Esgoto Globo de Televisão. Trata-se da 14ª edição do reality show em tela.
O formato, pelo que sabemos, é invariável. Consiste basicamente em confinar pessoas em uma casa cenográfica, sem nenhum contato com notícias do mundo exterior, parentes e amigos. Os participantes são voluntários e podem desistir a qualquer tempo. 
Pessoas de diferentes credos, classes sociais e preferências sexuais são reunidas na "casa", onde se digladiam verbal e psicologicamente em busca do prêmio milionário.
Durante os dias de duração de cada edição, sobejam rostinhos bonitos cheios de pancake, seios fartos siliconados, bumbuns modelados em horas diárias de malhação. Tudo emoldurando um culto à beleza exterior, à vida de aparências.  
Sobejam também mentes vazias ou, por outro lado, cheias de pensamentos avessos à "moral e aos bons costumes" (Me desculpem. Conquanto soe retrógrado, não encontrei termo mais adequado).
Sim, é fato que uns poucos escapam desse estereótipo. Mas acabam também imersos no sistema, se diluindo junto aos demais participantes.
Alguns pseudo-intelectuais tentam justificar a audiência com a assertiva de que é uma boa oportunidade para analisar o comportamento humano, as nuances psicológicas do indivíduo, etc, etc, etc. Desculpa esfarrapada para se apoiar a imoralidade, endossar a promiscuidade e ampliar o rol da massa ignara manipulada pela mídia.
Basta um mínimo de bom senso para se chegar à conclusão de que o "show" nada de proveitoso acrescenta à nossa cultura. Antes, se observa o extremo mau gosto e o caráter "deseducativo" do programa, uma vez que ali valores se invertem: ninguém é de ninguém, "panelinhas", falsidade, maldade. Reflexos da sociedade hodierna.
O programa, uma das modernas versões do panis et circensis, incita a audiência à prática do voyeurismo. Expõe crianças e adolescentes (que assistem com a conivência dos pais) à erotização precoce. Apresenta ao público uma sensualidade vulgar. Transmite a ideia de que a fama e a fortuna devem ser buscadas a qualquer preço. Faz a plateia perder preciosas horas de sono, em prol de um passatempo fútil. 
A você, prezado (a) colega, deixo as seguintes recomendações:
1) Não contribua para aumentar o ibope do programa.
2) Não desperdice seu precioso tempo com esse tipo de coisa.
3) Desligue a televisão e vá ler um livro, meditar. Ou descansar e dormir, que é bem melhor.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian (Militar, Graduado em Pedagogia, Pós-graduado em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Pós-graduado em Estudos Teológicos. Sem a mínima vontade de "dar uma espiadinha" na casa, pois tem coisas mais úteis e edificantes para fazer.)

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Livros que li em 2013...

A Divindade de Cristo (L.R. Shelton Jr.)
A família cristã e os ataques do inimigo (Elinaldo Renovato)
Amar é cuidar (Sidnei Vilmar Noé)
Apagando o inferno (Francis Chan)
A religião mais negra do Brasil (Marco Davi de Oliveira)
A Verdade nos Libertou (Vários)
Bíblia (Vários)
Breve História do Movimento Pentecostal (José de Oliveira)
Ciência e Bioética – Um olhar teológico (Euler R. Westphal)
Crendices de crentes (Gary Kinnaman)
Da liberdade cristã (Martinho Lutero)
Desejo e engano (R. Albert Mohler Jr.)
Deus em questão – C.S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida (Armand M. Nicholi, Jr.) 
Emoções saudáveis (Mary Vander Goot)
Espiritualidade e compromisso (Nelson Kipp)
Existe o milagre de curas hoje? (Brian Edwards)
Ide e fazei discípulos (Roger Greenway)
Interpretação psicológica do Dogma da Trindade (C. G. Jung)
Joel – Comentário Bíblico (Hernandes Dias Lopes)
Mantendo a Igreja Pura (Augustus Nicodemus Lopes)
Movimento Neopentecostal Brasileiro – Um Estudo de Caso (David Allen Bledsoe)
O caos carismático (John MacArthur)
O futuro de uma ilusão (Sigmund Freud) 
O mito do sexo seguro (John Ankerberg e John Weldon)
Onde estão os Apóstolos e Profetas? (Brian Edwards)
O que é uma Igreja Saudável? (Mark Dever)
O que Jesus disse? O que Jesus não disse? (Barth D. Ehrman)
Os fatos sobre a Maçonaria (John Ankerberg e John Weldon)
O Verdadeiro Evangelho (Paul Washer)
Pedagogia transformadora (Altair Germano)
Perguntas sobre sexo que você tem medo de fazer (Craig Gross e Mike Foster)
Pregação Pura e Simples (Stuart Olyott)
Quando pecadores dizem sim (Dave Harvey)
Quem é o sujeito que tem dificuldade para aprender? (Rosemary Jimenez)
Sexo não é problema; lascívia, sim (Joshua Harris)
Sexualidade sem censura (Cláudio Duarte)
Sociologia das comunidades Paulinas (Vários)
Talmidim (Ed René Kivitz)
Tentação (Dietrich Bonhoeffer)
Totem e Tabu (Sigmund Freud)
Uma palavra aos moços (J.C. Ryle)

Soli Deo Gloria 
Alessandro Cristian

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Iniciar mais um ano...

Iniciar mais um ano...
É como montar num animal selvagem, na incerteza de que conseguiremos domá-lo.
É como invadir território desconhecido na crença de que, palmilhando-o, iremos conquistá-lo.
É como penetrar em mata virgem, para desbravá-la unicamente as mãos [e a fé].
É como saltar de um avião, mesmo sabendo que há possibilidade de o paraquedas não se abrir.
É como sair num temporal com um guarda-chuva cuja eficácia não foi comprovada.
É como adentrar de barco num mar revolto, na esperança de que ele venha a se acalmar.

Todavia, é necessário.
Já começou. 
Já montamos. 
Já invadimos. 
Já penetramos. 
Já saltamos. 
Já saímos. 
Já adentramos.

Envidemos esforços para domá-lo, palmilhá-lo, desbravá-lo.

E se o paraquedas não se abrir, temos Quem nos ampare.
E se o temporal nos molhar, temos Quem nos proteja.
E se o mar se revoltar, temos Quem o acalme.

Simplesmente caminhe.
São só mais 365 [longos] passos a serem acrescidos nessa [curta] vida.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian