O título do blog tem amplo significado. Tanto o autor como o presente espaço estão em constante construção.
(Afinal, somos seres inconclusos...). O blog vem sendo construído periodicamente - como todo blog - através da postagem de textos, comentários e divagações diversas (com seu perdão pela aliteração).

sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus, ano velho... Feliz ano novo... Até aqui nos ajudou o Senhor!

Com a Graça de Deus, estamos chegando ao fim de mais um ano.  Mais um ano "voou". Como costumamos dizer, "quando você é criança o tempo se arrasta; quando você é jovem o tempo anda; quando você é adulto o tempo corre; quando você é velho o tempo voa; só mais um pouco e o tempo terá ido embora".
Justamente por isso, a Bíblia nos orienta a remir o tempo (Efésios 5.16).
Apesar das adversidades podemos, sem dúvida, afirmar que "até aqui nos ajudou o SENHOR" (I Samuel 7.12).  2011 foi um ano extremamente importante para este por vários motivos mas, principalmente, pelo fato de que o SENHOR supriu todas as minhas necessidades, assim como as de minha família, e tem demonstrado Seu Amor e Fidelidade para conosco a cada dia.
Outro motivo de alegria em 2011 foi poder prosseguir com este blog. Não tenho dúvida de que este singelo espaço é um instrumento que me foi dado por Deus para, ainda que com pouco alcance, disseminar sua Santa Palavra e combater/denunciar os desvios doutrinários que grassam nas igrejas do Brasil.
Nesses 12 meses, foram cerca de  16.800 visitas (média de 1.400 visitas por mês) e 20.800 páginas vistas. Tais números podem ser considerados como expressivos, se levarmos em conta que se trata do blog de um "quase" anônimo.
Nessa "missão" tenho conhecido vários irmãos em Cristo e, Graças a Deus, contado com o apoio dos mesmos. 
Enfim, só tenho a agradecer a Deus por tudo que Ele fez, tem feito e ainda vai fazer por mim. Muito obrigado, SENHOR. Agradeço também à minha amada família e a cada um dos amados visitantes que tem me honrado com sua visita nesse humilde espaço. Deixo aqui meus sinceros agradecimentos e meus votos de que as ricas e preciosas bênçãos do Pai Celestial sejam copiosamente derramadas sobre a vida de todos no ano vindouro. E em todos os dias de nossas vidas.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A última semana do ano...

Desejo a ti uma abençoada semana.
Do ano, a última.
Que seja ótima.
Felicidade íntima.
Preocupação, ínfima.
E, semana finda, que venha a próxima.
Proveitosa ao máximo.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Livros que li em 2011...

"Oh! Bendito o que semeia/Livros... livros à mão cheia... 
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma/É gérmen que faz a palma
É chuva que faz o mar". 
Castro Alves
Na presente postagem apresento a relação dos livros que li em 2011... 


  1. 1808 (Laurentino Gomes)
  2. A Bíblia e sua família (Augustus Nicodemus Lopes e Minka Schalkwijk Lopes)
  3. Ação psicopedagógica (Élcie F. Salzano Masini – Org.)
  4. A construção do homem segundo Piaget: uma teoria da educação (Lauro de Oliveira Lima)
  5. A construção do real na criança (Jean Piaget)
  6. A docência na Educação Superior: sete olhares (Délcia Enricone – Org.)
  7. A fé à luz da psicanálise (Françoise Dolto e Gérard Séverin)
  8. A força oculta dos protestantes (André Biéler)
  9. A psicanálise e o religioso (Philippe Julien)
  10. A psicopedagogia em Piaget: uma ponte para a educação da liberdade (Maria M. Mazaro Balestra)
  11. Bíblia Sagrada (Jah)
  12. Criação ou evolução (John MacArthur)
  13. Dez Lições de psicologia e pedagogia: uma contestação das idéias de Piaget (Olivier Houdé)
  14. Efésios – Comentário Bíblico (Elienai Cabral)
  15. Ética da vida (Leonardo Boff)
  16. Fé Cristã e misticismo (Alderi Souza de Matos, Augustus Nicodemus Lopes, Francisco Solano Portela Neto, Heber Carlos de Campos)
  17. Freud básico (Michael Kahn)
  18. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget (Barry j. Wadsworth)
  19. Meditatio (Osmar Ludovico)
  20. Modificabilidade Cognitiva: abordagem neuropsicológica da aprendizagem humana (Vitor da Fonseca)
  21. O ateísmo cristão e outras ameaças à igreja (Augustus Nicodemus Lopes)
  22. O culto espiritual (Augustus Nicodemus Lopes)
  23. O delírio de Dawkins (Alister McGrath e Joanna McGrath)
  24. O mistério do Espírito Santo (R.C. Sproul)
  25. O nascimento da inteligência na criança (Jean Piaget)
  26. O pensamento de João Calvino (Dr. Cláudio Lembo, Prof. Ver Herminsten Maia e outros)
  27. O que estão fazendo com a igreja ( Augustus Nicodemus Lopes)
  28. O que você precisa saber sobre batalha espiritual (Augustus Nicodemus Lopes)
  29. Ortodoxia (G.K. Chesterton)
  30. Outra espiritualidade (Ed René Kivitz)
  31. Preparando sua filha para a batalha de toda mulher (Shannon Ethridge)
  32. Psicanálise dos milagres de Cristo (Daniel Duigou)
  33. Queima de arquivo (Ubirajara Crespo)
  34. Raiva: seu bem, seu mal (Esther Carrenho)
  35. Sócrates e Jesus: o debate (Peter Kreeft)
  36. Totem e tabu (Caterina Koltai)
  37. Vivendo com propósitos (Ed René Kivitz)

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sábado, 10 de dezembro de 2011

Procura-se velhos soldados para defenderem velhas verdades

Charles H. Spurgeon

A igreja necessita grandemente de cristãos maduros, e especialmente quando há muitos novos convertidos sendo acrescentados a ela. Novos convertidos fornecem ímpeto à igreja, mas a sua espinha dorsal e a sua substância devem, sob Deus, repousar sobre os membros mais maduros.

Nós queremos os cristãos maduros no exército de Cristo fazendo o papel de veteranos, inspirando os demais com frieza, coragem e firmeza; porque se o exército inteiro for composto de recrutas inexperientes a tendência será que eles hesitem quando o assalto for mais feroz que o habitual.

A velha guarda, os homens que respiraram fumaça e comeram fogo anteriormente, não tremem quando a batalha se enfurece como uma tempestade. Eles podem até morrer, mas jamais se rendem. Quando eles ouvem o grito de "Avante," eles podem não avançar tão agilmente à frente como os soldados mais jovens, mas eles arrastam a artilharia pesada, e o seu avanço uma vez conquistado, é seguro. Eles não vacilam quando os tiros voam intensamente, porque eles se lembram de antigas batalhas em que Jeová cobriu suas cabeças. A igreja precisa, nestes dias de fragilidade e falta de compromisso, de crentes mais decididos, profundos, bem-instruídos e confirmados.

Nós somos assaltados por todo tipo de doutrinas novas. A velha fé é atacada por assim-chamados “reformadores” que adorariam reformá-la completamente. Eu espero ouvir notícias de alguma doutrina nova uma vez por semana. Tão freqüentemente como a lua muda, um ou outro profeta é movido a propor alguma nova teoria, e acreditem, ele lutará mais bravamente por sua novidade do que jamais fez pelo Evangelho. O descobridor se acha um Lutero moderno, e da sua doutrina ele pensa como Davi pensou da espada de Golias: "Não há outra semelhante."

Como Martinho Lutero disse de alguns nos seus dias, estes inventores de novas doutrinas encaram suas descobertas como uma vaca diante de um portão novo, como se não houvesse nada mais no mundo para se encarar. Eles esperam que todos nós fiquemos loucos por seus modismos e marchemos de acordo com o seu apito. Ao que nós damos ouvidos? Não, nem por uma hora.

Eles podem reunir uma tropa de recrutas inexperientes e conduzirem-nos para onde quiserem, mas para crentes confirmados eles soam suas cornetas em vão. Crianças correm atrás de qualquer brinquedo novo; em qualquer pequena apresentação de rua os garotos ficam todos excitados, boquiabertos; mas os seus pais têm trabalho por fazer, e suas mães têm outros assuntos em casa; aquele tambor e aquele apito não vão atraí-los.

Pela solidez da igreja, pela firmeza da fé, por sua defesa contra os recursivos ataques de hereges e infiéis, e pelo avanço permanente dela e a conquista de novas províncias para Cristo, nós não queremos apenas seu sangue jovem, quente, o qual esperamos que Deus sempre nos envie pois é de imensa utilidade e não poderíamos ficar sem. Mas nós também precisamos dos corações frios, firmes, bem-disciplinados e profundamente experimentados de homens que conhecem por experiência a verdade de Deus, e atém-se firmemente ao que aprenderam na escola de Cristo.

Que o Senhor nosso Deus nos envie muitos desses. Eles são extremamente necessários.

(Artigo Via Genizah. Desconheço a fonte original)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dez coisas em que você deve acreditar...

  1. Que Deus, Soberano e Todo-Poderoso, é o Criador dos Céus e da Terra.
  2. Que a Bíblia Sagrada é a infalível e inerrante Palavra de Deus.
  3. Que Jesus Cristo, Filho de Deus, morreu por você. Mas ressuscitou ao terceiro dia e hoje está à destra do Pai, intercedendo por nós.
  4. Que pela Graça somos salvos. Assim, não precisamos quitar carnês mensais, tampouco fazermos sacrifícios para irmos para o Céu.
  5. Que Jesus voltará para buscar os salvos.
  6. Que há uma condenação eterna para aqueles que O rejeitarem.
  7. Que o salvo é santo. Se não é santo, não é salvo.
  8. Que só há um mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo.
  9. Que o casamento, à luz da Bíblia, da coerência e do bom-senso, só é possível entre um homem e uma mulher.
  10. Que você não pode se conformar com esse mundo, mas que deve levar seu pensamento cativo a Cristo. 
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

    segunda-feira, 14 de novembro de 2011

    Quando orares, entra no teu aposento...

    Vivemos em dias nos quais a recomendação em epígrafe, proferida por Jesus, tem sido um tanto quanto negligenciada. As grandes aglomerações humanas são buscadas em detrimento dos momentos em particular com o Criador.
    Grandes congressos, igrejas abarrotadas e imensas cruzadas evangelísticas são procuradas pelo homem, em sua busca desenfreada por ouvir a voz de Deus. Nada contra esses encontros. O problema é que se esquecem de que, para ouvir a voz de Deus, por vezes se faz necessário entrar no quarto, trancar a porta e esquecer o mundo lá fora.
    É lá dentro, no recôndito, no silêncio, longe da correria cotidiana e da multidão de afazeres, que Deus fala conosco de maneira particular.
    Conta-se que, em certa ocasião, perguntaram a Madre Tereza de Calcutá o que ela dizia a Deus em suas orações. No que ela respondeu: "Nada, eu só escuto". Aí então perguntaram o que Deus dizia a ela durante suas orações. A resposta foi: "Nada, ele só me escuta".
    Nesse silêncio somos confrontados com nosso eu. Digo, é nesse silêncio que Deus nos mostra quem somos. É do silêncio que emerge a realidade de nosso íntimo.
    Interessante observar que esse "entrar no aposento" diz respeito a muito mais que apenas adentrar em um espaço geográfico, ou a um compartimento da residência. Nas entrelinhas, Jesus nos orienta a, no momento da oração, adentrarmos no mais oculto de nosso ser. A vasculharmos cada canto de nosso coração, onde estão escondidos os intentos mais secretos, os mais inimagináveis desejos, os pensamentos mais indesejáveis.
    Nos manda ainda fecharmos a porta. Isto é, impedirmos a entrada de bajulações e adulações que nem sempre condizem com a realidade. A bloquearmos as opiniões externas acerca de nossa pessoa.
    "É melhor ouvir a repreensão de um sábio do que a canção dos tolos" (Eclesiastes 7.5).
    Nesses momentos, sem abrir a boca, apresentamos a Deus o que está em nós, e não aquilo que queremos para nós.
    Uma vez desvelado o que estava em oculto, apresente a Ele. Não adianta querer esconder algo do Mestre, afinal "todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar" (Hebreus 4.13). No entanto, Ele quer ver nossa sinceridade. Se, de livre e espontânea vontade apresentamos a Ele o que não apresentaríamos para mais ninguém. Talvez nem para nós mesmos.
    Em suma: reserve um tempo diário para estar em particular com Deus. Faz bem.
    Que o Pai abençoe sua vida.

    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian

    sábado, 5 de novembro de 2011

    Depressão, o cárcere da alma

    A depressão foi definida por Andrew Solomon como um parasita que suga a seiva da nossa vida. É como engolir seu próprio funeral e vestir-se de uma roupa de madeira. A depressão é o cárcere da alma, a masmorra das emoções, o cativeiro que priva milhões de pessoas de nutrirem na alma, a esperança do amanhã. A depressão é classificada como uma doença e, essa doença, que possui múltiplas causas, atinge ricos e pobres, jovens e velhos, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. A depressão é uma doença que provoca muitas outras. Se não tratada convenientemente pode desembocar em tragédias irremediáveis. A depressão é a principal causa do suicídio no mundo.
    John Piper, em seu livro O Sorriso Escondido de Deus, trata deste assunto com esmerado cuidado. Há duas posições que circulam no meio evangélico sobre o assunto, que revelam um desequilíbrio perigoso. A primeira delas liga a depressão à ação demoníaca. Os defensores dessa vertente afirmam que as pessoas deprimidas estão oprimidas e até possuídas por demônios. A segunda interpretação vincula a depressão a algum pecado específico ainda não confessado. Assim, uma pessoa fica deprimida porque esconde algum pecado que precisa ser confessado e abandonado. Não subscrevemos essas duas interpretações. Julgamo-las deficientes e assaz injustas. É muito verdade que uma pessoa pode ficar deprimida em virtude de seu envolvimento com demônios e também como resultado de algum pecado escondido. Porém, uma pessoa pode ser assolada pela depressão, mesmo levando uma vida cheia do Espírito Santo. Assim como um indivíduo pode ser cheio do Espírito e ter um problema cardíaco, também uma pessoa pode estar plena da presença de Deus e enfrentar o drama da depressão.
    Se há várias causas que provocam a depressão, também há vários sintomas que a revelam. O primeiro sintoma é que a pessoa deprimida é tomada por uma desesperança crônica e passa a enxergar a vida pelas lentes escuras do pessimismo. Não vê uma luz no fim do túnel nem janelas de escape. Foi o que aconteceu com o profeta Elias. Pensou que somente ele havia restado dos profetas de Deus em Israel, quando na verdade sete mil ainda não haviam se dobrado a Baal. O segundo sintoma é olhar para a vida pelas lentes do retrovisor. Uma pessoa deprimida sente uma saudade mórbida dos bons tempos que se foram e se desespera diante das incertezas do seu futuro. Sente-se num calabouço existencial e sem ânimo e forças para sair desse cárcere da alma. Nessa saga cheia de pavores, flerta com a própria morte. Não que seu desejo seja de fato morrer, mas é que sente uma dor tão profunda na alma que o único alívio que consegue vislumbrar é o alívio da morte. Não podemos subestimar esses presságios que rondam a alma de uma pessoa depressiva. Isso é uma espécie de alarme, uma trombeta que precisa de encontrar ouvidos sensíveis. É por essa razão, que o terceiro sintoma de uma pessoa deprimida é um completo desânimo quanto ao futuro. É o desejo de fechar as cortinas da vida e colocar um ponto final na existência.
    Como devemos lidar com a depressão? Como ajudar uma pessoa deprimida? Primeiro, precisamos orar por ela e com ela. Depois, precisamos cientificar-nos se essa pessoa está recebendo o tratamento médico adequado para a sua doença. Ainda, precisamos estar perto dela, oferecendo-lhe um ombro amigo, um ouvido atento e um coração generoso. Finalmente, precisamos compartilhar com ela a esperança do evangelho, o poder da graça de Deus e o consolo das Escrituras. Deus nos vivifica segundo a sua Palavra. Ele tira a nossa alma do cárcere. Ele acende uma luz de esperança no túnel escuro do nosso sofrimento. Deus arranca os gemidos da nossa alma e coloca em nossos lábios, um cântico de vitória. Em síntese, trata-se da depressão com remédio, terapia e fé.
    Reverendo Hernandes Dias Lopes.
    Fonte: site do autor.

    Soli Deo Gloria

    quarta-feira, 2 de novembro de 2011

    Agostinho e o culto aos mortos

    "Que nossa religião não seja culto aos mortos. Se eles viveram na piedade não se comprazem com tais honras, antes querem que adoremos Aquele em cuja luz eles mesmos se alegram ao ver-nos associados a seus méritos. Honremo-los, pois, imitando-os e não os adorando. E, se viveram mal, onde quer que estejam, nenhum culto merecem."
    FERREIRA, Franklin. Agostinho de A a Z. São Paulo: Editora Vida, 2007. (Série Pensadores Cristãos)
    Original em:
    AGOSTINHO, A verdadeira religião, 55.108, p. 133.
    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian

    sábado, 29 de outubro de 2011

    Criação ou evolução - John MacArthur (leitura recomendada)

    Um desafio a todos os cristãos que fazem ressalvas ao relato bíblico da criação e cortejam os falsos ensinamentos dos naturalistas, que negam o Criador, ensinando que o universo é obra do acaso, e não de Deus.
    Você entende aquilo em que acredita a respeito da criação? Você poderia defender seus pontos de vista diante daqueles que negam o relato de Gênesis? Neste livro, você encontrará respostas para questões difíceis. Aprenda o que a Bíblia diz sobre como nosso universo começou.
    "Graças à teoria da evolução", afirma o expositor bíblico John MacArthur, "o Naturalismo é atualmente a religião dominante da sociedade moderna. Menos de um século e meio atrás, Charles Darwin popularizou o credo dessa religião secular. O Naturalismo agora substituiu o Cristianismo como a principal religião do mundo ocidental, e a evolução se tornou seu dogma principal."
    John MacArthur, Jr., pastor da Grace Community Church, em Sun Valley, na Califórnia, e presidente do Master's College and Seminary. É autor de numerosos bestsellers.
    Sinopse extraída do site da Editora Cultura Cristã.

    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian

    sábado, 22 de outubro de 2011

    Concepções acerca de Jesus (E pra você, quem Ele é?)

    Na sociedade hodierna encontramos incontáveis concepções acerca da pessoa de Jesus. Para algumas seitas pseudocristãs, Ele é apenas um deus (sim, com “d” minúsculo) de menor potencial. Para outras, Ele é o Arcanjo Miguel.
    Para os adeptos da Nova Era, Jesus foi apenas mais um avatar, mais um iluminado, estando no mesmo nível que Buda, Krishna e tantos outros.


    Para os simpatizantes da Teologia da Prosperidade, por vezes Ele é tratado meramente como um Papai Noel, cujas bênçãos se restringem àquilo que é tangível. Às coisas da Terra. Ou como um Sílvio Santos a perguntar “Quem quer dinheiro?”, “Quem quer uma casa?”, etc. Para esses mesmos teólogos, que trazem também em seu compêndio doutrinário ensinamentos falaciosos como a Confissão Positiva, o nome Jesus é visto como uma fórmula mágica, uma panacéia. Para os tais, Jesus se assemelha a um empregado para o qual você pode determinar (com o sentido de 'dar ordem a'), pois Ele tem a obrigação de atender. Se esquecem de um item básico da oração ensinada pelo Mestre aos discípulos: “Seja feita a Tua vontade” (Mateus 6.10).
    Para os Triunfalistas, que andam de mãos dadas e, porque não dizer, podem ser contados dentre os Teólogos da Prosperidade, Jesus e Sua Palavra mais se assemelham a produtos que podem ser comercializados. São os atuais adeptos da simonia, termo derivado de “Simão mágico, de Samaria, que pretendeu comprar com dinheiro coisas espirituais (Atos 8.18-21). Hoje, é aplicada aos mercadores da fé que oferecem por dinheiro as bênçãos divinas” (1). 
    Conforme Zibordi (2007), “O nome de Jesus, na atualidade, tem sido alvo de exploração mercadológica. A cada dia, novos autores tentam alçar vôo com títulos do tipo Jesus-o-maior-isso-e-aquilo-que-já-existiu” (2).
    John Piper brilhantemente faz a seguinte afirmação:  
    “Jesus jamais será domesticado. Mas as pessoas ainda tentam domesticá-lo. Parece haver algo nesse homem que se adapta a cada pessoa. Então, nós escolhemos uma de suas características que seja capaz de mostrar que ele está do nosso lado. Todo mundo sabe que é muito bom ter a companhia de Jesus, mas não a companhia do Jesus original, não-domesticado, não-adaptado. Apenas o Jesus revisado que se encaixa em nossa religião, plataforma política ou estilo de vida” (3).
    Basta uma breve consulta na web para a constatação das várias obras literárias existentes no mercado, as quais tratam Jesus da maneira citada pelo referido autor:
    • Jesus, o maior Psicólogo que já existiu;
    • Jesus, o maior Líder que já existiu;
    • Jesus, o maior Filósofo que já existiu;
    • Jesus, o maior Educador que já existiu... 
    Sim, Jesus é o maior tudo isso. Mas não só. É infinitamente mais. Seu Poder, Sua Essência, Sua Magnitude são infinitamente maiores do que a limitada mente humana pode imaginar, e que os meros títulos terrenos a Ele auferidos.
    Observando o contido no capítulo 16 do Evangelho segundo escreveu Mateus, percebemos que não é de hoje que o homem tem diferentes idéias acerca da pessoa de Jesus: “E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas”. (versículos 13 e 14)
    Em seguida Jesus questionou-os: “... E vós, quem dizeis que eu sou?” (versículo 15)
    Resposta certeira de Pedro, inspirado pelo Pai: “... Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. (versículo 16)
    E a Bíblia, o que nos diz sobre quem é Jesus?
    Jesus é Deus: “Eu e o Pai somos um”. (João 10.30);
    Criador de todas as coisas: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (João 1.1-3);
    “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, (...); tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”. (Colossenses 1.16,17)
    Jesus é nosso Salvador: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. (Atos 4.12) (g.m.)
    “... a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”.
    Como perguntou aos discípulos, o Mestre nos pergunta hoje: “... E vós, quem dizeis que eu sou?”
    Quem é Jesus pra você?
    Se você ainda não fez isso, convide Jesus para entrar em sua vida. Para ser seu Senhor e Salvador.
    “Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”. (João 6.37)
    Corra para os braços de Jesus. Ele está a te esperar.
    Que Deus abençoe sua vida.
    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian

    Observação: Postagem publicada pela primeira vez em 09/04/2009.

    (1) SOARES, Esequias. Heresias e Modismos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2006.
    (2) ZIBORDI, Ciro Sanches. Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2007.
    (3) PIPER, John. Um homem chamado Jesus Cristo. 1ª ed. São Paulo: Editora Vida, 2005.
    Citações bíblicas: Bíblia de Estudo Pentecostal, versão Almeida Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

    quarta-feira, 12 de outubro de 2011

    Eu preciso de você, você precisa de mim, e nós precisamos de Deus...

    Temos presenciado um fenômeno interessante no meio da cristandade. Diariamente pessoas se decidem por seguir a Cristo e se agregam às igrejas.
    Mas, por outro lado, diariamente um outro tanto abandona suas respectivas denominações e, por vezes, acaba por negar a fé que anteriormente professava.
    Se por um lado a igreja cresce, do outro há uma debandada de pessoas que abandonam o cristianismo institucionalizado, dando origem na igreja evangélica aos “crentes nominais”.
    Dentre aqueles que deixam de frequentar a igreja, ouvimos as mais variadas alegações, dentre as quais se encontram, grosso modo:
    - Aqueles que se julgam num nível superior aos demais irmãos. Pobres daqueles que assim pensam. Ao se considerarem superiores, na verdade mostram o quão distante do cristianismo bíblico se encontram. Tal atitude denota absoluta falta de humildade, falta de amor, e a falta que faz um novo nascimento.
    - Aqueles que se julgam num nível inferior aos demais irmãos. Extremo oposto da classe anteriormente citada. Desconhecem que o perdão concedido por Deus através do sacrifício de Jesus Cristo nivela a humanidade. Como está escrito, Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:28).
    - Aqueles que se desiludem com a liderança. Esses mormente se apegam demasiadamente aos seus líderes, se esquecendo que homens são falhos e, ao perceber deslizes destes, se frustram e abandonam sua cruz.
    A Palavra de Deus apresenta a Igreja metaforicamente como um corpo. Isso aponta para a necessidade de estarmos em perfeita sintonia com os irmãos, em comunhão plena. Destarte, nos apresenta dezenas daqueles que conhecemos por “mandamentos mútuos”. Alguém já contou e disse que são ao todo cinquenta e cinco. Não sei o número exato, mas uma coisa é certa: com tais mandamentos, Deus deixa claro que precisamos uns dos outros. Não somos auto-suficientes. Eu preciso de você, e você precisa de mim. E nós precisamos de Deus.
    Exemplos:
    Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.” (Efésios 5:21)
    Por isso exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis.” (1 Tessalonicenses 5:11)
    Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1 Tessalonicenses 4:18)
    Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2)
    Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.” (João 15:17)
    Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” (Efésios 4:32)
    Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações.” (1 Pedro 4:9)
    Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5:16)
    Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12:10)
    Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” (João 13:34)
    Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo.” (1 Coríntios 16:20)
    Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.” (1 João 4:11)
    E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.” (Hebreus 10:24)
    Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.” (Romanos 15:7)
    Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4:2)
    Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.” (João 13:14)
    Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” (Colossenses 3:13)
    Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.” (1 Pedro 4:8)
    Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” (Gálatas 5:13)
    Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.” (1 Pedro 1:22)

    Para o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre, “o inferno são os outros”. Mas para os cristãos, definitivamente, “o inferno é a ausência do outro” (figuradamente, é óbvio).
    Que Deus nos abençoe e nos ajude.
    Soli Deo Gloria.
    Alessandro Cristian

    segunda-feira, 3 de outubro de 2011

    Como Pregar Para Não Converter a Ninguém

    Deixe que seu motivo predominante seja assegurar sua própria popularidade.
    Preocupe-se mais em agradar do que converter aos seus ouvintes.
    Procure assegurar sua reputação como sendo um pregador famoso e diferente dos outros (para que todos o idolatrem e não prestem atenção na mensagem).
    Fale com um estilo florido, enfeitado e inteiramente fora do alcance da compreensão da maioria das pessoas.
    Seja superficial nas suas considerações para que seus sermões não contenham verdades suficientes para converter alguém.
    Deixe a impressão de que se Deus é tão bom com todos, não enviará ninguém para o inferno.
    Pregue sobre o amor de Deus, mas não fale nada a respeito da santidade do seu amor.
    Evite dar ênfase na doutrina da completa depravação moral do homem para não vir a ofender o moralista. (Charles Haddon Spurgeon)
    Extraído do site Monergismo.

    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian

    domingo, 25 de setembro de 2011

    Creio num Deus esquisito...

    Um dia desses cheguei à conclusão de que creio num Deus esquisito. Num Deus diferente daqueles que são chamados deuses. Sim, o Deus dos deuses, o Grande Eu Sou, é esquisito ao extremo. Esquisito na acepção estrita da palavra. Recorramos ao bom e velho dicionário Aurélio: nele, o verbete "esquisito" traz, dentre outras, as seguintes definições: invulgar, raro.
    Apresento a seguir algumas das premissas que me fazem concluir que meu Deus é esquisito. Perceba se de fato Ele é ou não:
    Sendo Deus Eterno, nasceu como homem num determinado momento da História.
    Se despojou de Sua Glória.
    Como homem, foi concebido sem que houvesse necessidade de relação sexual entre seus pais, caso único no Universo.
    Nasceu de uma virgem.
    Foi pobre, fraco, e de aparência não desejável, como assim o descreve o profeta messiânico Isaías.
    Andou em más companhias (coletores de impostos corruptos, ladrões, prostitutas, etc.). Mas não só andou: os amou, como ainda os ama.
    Sendo Rei dos reis e Senhor dos senhores, se fez servo. Se fez o menor de todos.
    Sendo tudo e tendo tudo, se fez nada. Isto é, aniquilou-se a si mesmo.
    Se humilhou e entregou-se à morte. Foi pendurado numa cruz, tendo grandes e grosseiros pregos (Sim, grosseiros. Há dois mil anos ainda não existia aço galvanizado) cravados em suas mãos e pés.
    Suportou a dor até o fim, sem reclamar.
    Quando nasceu, houve luz à meia-noite. Quando morreu, houve trevas ao meio-dia.
    Foi sepultado, mas ao terceiro dia ressuscitou num corpo glorificado.
    Creio em um Deus que não existe. Não porque Ele não exista de fato, como podem pensar alguns. Mas sim porque foi Ele quem trouxe todas as coisas à existência. Isto é, antes que tudo existisse, Ele Era. Não existe porque não foi necessário que alguém o trouxesse à existência. Ele simplesmente É, e todas as coisas foram criadas e subsistem n'Ele, por Ele e para Ele.
    Resumindo, meu Deus não existe. A existência pura e simples não o define, mas o limita. Ele não existe: Ele É. Nunca veio a ser, mas sempre foi.
    Mas a maior de todas as esquisitices do meu Deus: me aceitar e me amar como eu sou. Sinceramente, não consigo explicar tamanha esquisitice. Me faltam palavras...
    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian

    sábado, 17 de setembro de 2011

    Jesus, o remédio para uma igreja enferma

    Alguns estudiosos da Bíblia, dentre as fileiras do Dispensacionalismo, afirmam que as setes igrejas da Ásia Menor são um símbolo dos sete períodos da história da igreja, assim classificados: Éfeso simboliza a igreja apostólica; Esmirna, a igreja dos mártires; Pérgamo, a igreja oficial dos tempos de Constantino; Tiatira, a igreja apóstata da Idade Média; Sardes, a igreja da Reforma; Filadélfia, a igreja das missões modernas e Laodicéia, a igreja contemporânea. Essa classificação, entretanto, não tem qualquer amparo histórico nem qualquer fundamentação bíblica.
    Jesus elogia duas dessas igrejas: Esmirna e Filadélfia, mesmo sendo a primeira pobre e a segunda fraca. Quatro delas recebem elogios e censuras: Éfeso, Pérgamo, Tiatira e Sardes. A última, Laodicéia, só recebe censuras e nenhum elogio. Algumas lições podemos aprender com essas igrejas:
    1. Jesus conhece profundamente a sua igreja. Jesus está no meio da igreja e anda no meio dela. Para cinco dessas igrejas (Éfeso, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia) Jesus disse: “Eu conheço as tuas obras”. Para a igreja de Esmirna Jesus disse: “Eu conheço a tua tribulação” e a para a igreja de Pérgamo, Jesus disse: “Eu conheço o lugar onde habitas, onde está o trono de Satanás”. Jesus conhece as obras da igreja, os sofrimentos da igreja e o lugar onde a igreja está estabelecida.
    2. Jesus não se impressiona com aquilo que impressiona a igreja. O diagnóstico de Jesus difere da nossa avaliação. O que nos impressiona, não impressiona a Jesus. À pobre igreja de Esmirna Jesus disse: “Tu és rica”; mas à rica igreja de Laodicéia Jesus disse: “Tu és pobre”. A riqueza de uma igreja não está na beleza do seu santuário nem na pujança de seu orçamento, mas na vida espiritual de seus membros. À igreja de Sardes que dá nota máxima para sua espiritualidade, julgando-se uma igreja viva, Jesus diz: “Tu estás morta”. À igreja de Filadélfia que tinha pouca força, Jesus diz: “Eu coloquei uma porta aberta diante de ti”.
    3. Jesus não se contenta com doutrina sem amor nem com amor sem doutrina. Jesus elogia a igreja de Éfeso por sua fidelidade doutrinária, mas a reprova pelo abandono do seu primeiro amor. A igreja de Éfeso era ortodoxa, mas faltava-lhe piedade. Tinha teologia boa, mas não devoção fervorosa. Por outro lado, Jesus elogia a igreja de Tiatira pelo seu amor, mas a reprova pela sua falta de zelo na doutrina. A igreja tinha obras abundantes, mas estava tolerando o ensino de uma falsa profetisa. Não podemos separar a ortodoxia da piedade nem a doutrina da prática do amor.
    4. Jesus sempre se apresenta como solução para os males da igreja. A restauração da igreja não está na busca das novidades do mercado da fé, mas em sua volta para Jesus. Ele é o remédio para uma igreja enferma, o tônico para uma igreja fraca e o caminho para uma igreja transviada. À igreja de Sardes, onde havia morte espiritual, Jesus se apresenta como aquele que tem os sete Espíritos de Deus, para reavivá-la. À igreja de Esmirna que enfrenta a perseguição e o martírio, Jesus se apresenta como aquele que venceu a morte. Jesus é plenamente suficiente para suprir as necessidades da sua igreja, plenamente poderoso para restaurar a sua igreja e plenamente gracioso para galardoar a sua igreja.
    5. Jesus se apresenta à sua igreja para fazer alertas e também promessas. Para todas as igrejas Jesus faz solenes alertas e também generosas promessas. Andar pelos atalhos da desobediência é receber o chicote da disciplina e permanecer no pecado é receber o mais solene juízo. Mas permanecer na verdade é ser vencedor. Arrepender-se e voltar-se para Deus é receber do Filho de Deus as mais gloriosas promessas de bênçãos no tempo e na eternidade, na terra e no céu!

    Texto do Reverendo Hernandes Dias Lopes, extraído do site do autor

    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian


    domingo, 4 de setembro de 2011

    Levantando mãos santas, sem ira nem contenda...

    Prezado amigo...
    Ao vislumbrar a foto ao lado, aparentemente simples e neutra, me veio à memória algo que há tempos desejo transmitir-lhe, mas me faltou oportunidade.
    Trata-se da imagem de uma mão levantada, como vê.
    Como disse anteriormente, algo simples e neutro à primeira vista.
    No entanto, lembremos que há muito mais para se ver naquilo que vemos, além daquilo que vemos.
    Uma mão levantada pode ser ou representar muito mais que uma mera mão levantada.
    Pode significar, dentre tantas outras coisas:
    Um pedido de socorro, de auxílio.
    Uma saudação.
    Uma demonstração de reverência e entrega ao Divino.
    Um cumprimento à distância, um aceno.
    Uma forma de comemorar a vitória.
    Alguém pedindo a palavra ou a oportunidade para se expressar.
    Uma despedida.
    Um voluntário.

    Dessa maneira, o que desejo te comunicar é que:
    Se suas mãos estiverem estendidas num pedido de socorro, estou pronto para ajudá-lo.
    Se para saudar-me, considere-se correspondido.
    Se para adorar ao Eterno, adoremos juntos.
    Se para cumprimentar-me: Olá!
    Se para comemorar uma conquista, saiba que sua alegria é minha alegria.
    Se para expressar seus anseios, sou todo ouvidos.
    Se para despedir-se, que Deus te abençoe e te guarde.
    Se és voluntário para o bem, estamos juntos.

    Não nos esqueçamos da recomendação Paulina:
    "Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas sem ira nem contenda". (I Tm 2.8)
    Paz e Bem.
    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian

    Texto dedicado aos meus colegas de classe na pós-graduação.

    domingo, 28 de agosto de 2011

    O ateísmo cristão e outras ameaças à Igreja - Augustus Nicodemus (leitura recomendada)

    O evangelho sempre será loucura para o homem não regenerado. Todavia, Cristo e os apóstolos não queriam que os cristãos dessem ao mundo motivos para que nos chamassem de loucos a não ser pela pregação da cruz. Não é essa a realidade de parte considerável da igreja evangélica brasileira.

    Desvirtuam os ensinos de Jesus e promovem tanta insensatez, superstição, coisas ridículas, que damos aos inimigos de Cristo um chicote para nos baterem. Somos ridicularizados, não por pregar a Cristo crucificado, mas pelas sandices e bobagens feitas em nome de Jesus. Nenhum desses males, entretanto, alcança o dano provocado pelo câncer do ateísmo cristão. Que diferença há entre não acreditar em Deus e acreditar num que não intervém, não age na história humana e nem se relaciona com as pessoas?
    Quando
    Augustus Nicodemus reuniu seus melhores e mais contundentes artigos em O que estão fazendo com a Igreja, o retrato era melancólico e desalentador. Três anos depois, ao escrever O ateísmo cristão e outras ameaças à Igreja, os ventos de doutrina resultam em uma igreja evangélica ainda mais fraca, indecisa e com voz moral ainda mais disfônica.
    Este livro nos provoca a escolhermos entre o certo e o errado, pularmos de nossas poltronas e tomarmos partido nessa verdadeira guerra que a igreja evangélica brasileira vive contra suas próprias entranhas.
    Qual o nosso papel nessa história? Quanto estamos dispostos a mudar nossos próprios conceitos para a missão de ser "sal da terra" em uma sociedade com os paladares tão alterados? O ateísmo cristão e outras ameaças à Igreja oferece algumas luzes poderosas, vindas diretamente de dentro da Igreja, como autêntico farol que deveria ser.

    Sinopse extraída do site da Editora Mundo Cristão.

    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian

    sábado, 20 de agosto de 2011

    Teologia da Prosperidade: Evangelho de Cristo ou American Dream?

    Não é novidade para nenhum cristão que a famigerada Teologia da Prosperidade está longe de ter alguma relação com o Evangelho da Cruz. Suas práticas tem o foco nos bens materiais e no homem, e não na obra salvífica consumada por Cristo no Calvário. No ter, e não no ser. Quantificação sim, santificação, não. Muitas adesões e poucas genuínas conversões. 
    Suas reuniões são centradas no “receber” de Deus, e não no “entregar” a Deus (entregar com o sentido de adorar). Por outro lado, incitam o povo a fazer barganhas com o Todo-Poderoso: “entregue (financeiramente falando) para receber”. 
    O pragmatismo é a palavra de ordem, onde diante do exercício de doutrinas antibíblicas e extrabíblicas não se lança a pergunta: “Isso é certo?”. Pelo contrário, o questionamento lançado é: “Isso  certo?”. Ou seja, se produz resultados no que diz respeito a trazer o povo, pouco importa se está de acordo com as Escrituras.
    Aliás, como dito no início do texto a Teologia da Prosperidade está distante, bem distante do Evangelho. Teve início na América do Norte no século passado, e não na Jerusalém de 2000 e poucos anos atrás. Observemos suas raízes, quem foram seus primeiros propagadores: Kenneth Hagin, Kenneth Coppeland, Robert Tilton, Charles Capps, Morris Cerullo, dentre outros. Homens cujo ministério se expandiu no período e local supracitados, todos influenciados por Essek Willian Kenyon, que por sua vez teve seus ensinos inspirados nos conceitos elaborados pelo curandeiro e hipnotizador Finéias Parkhurst Quimby (século XIX), precursor das heresias conhecidas hoje como Ciência Cristã. Podemos afirmar, sem dúvida, que a Ciência Cristã (que nada tem de ciência, tampouco de cristã) foi o embrião da Confissão Positiva e, por conseguinte, da Teologia da Prosperidade.
    Justamente pelas circunstâncias e local de origem, os pregadores da prosperidade não ensinam uma vida pautada nos ensinamentos de Jesus, mas sim no american dream. Prosperidade material acima de tudo. Apego aos bens materiais e egoísmo, ao invés de abnegação e altruísmo.
    Uma tradição cujo intento precípuo é a mobilidade socioeconômica vertical. O incentivo vergonhoso a um materialismo desmedido. Pensemos: não é essa herança cultural norte-americana que temos visto sendo apregoada nas “igrejas” como se fosse verdade revelada nas Escrituras, em sermões onde a eisegese corre solta?
    Os pregoeiros desse evangelho às avessas têm seus bordões não divinamente inspirados, mas sim adaptados da cultura estadunidense. Ou seja, acabam por disseminar uma “fé” norte-americana, e não cristã. Empírica, mas não bíblica. Centrada no “eu”, e não em Deus. Glamorosa e egocêntrica, refletindo perfeitamente o american dream.
    O perigo de se viver em função daquilo que é temporal, em detrimento do Eterno, a inversão de valores, foi duramente combatida pelo Mestre. Suas palavras dirigidas ao rico insensato (Lc 12.13-21), o qual julgava ter segurança em virtude de sua fortuna, sempre nos servirá de alerta: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado, para quem será?” (v. 20).
    Fiquemos unicamente com a verdade revelada nas Sagradas Escrituras. E que a ordem contida em Mateus 6.33 seja sempre nossa bússola (“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”). Que o Reino de Deus esteja no topo de nossa lista de prioridades.
    Deus abençoe sua vida.
    Soli Deo Gloria 
    Alessandro Cristian

    sábado, 13 de agosto de 2011

    Agostinho e a Vida Eterna

    "Lá repousaremos e veremos, veremos e amaremos, amaremos e louvaremos. Eis o que estará no fim sem fim. E que outro é o nosso fim senão chegar ao reino que não tem fim?"
    FERREIRA, Franklin. Agostinho de A a Z. São Paulo: Editora Vida, 2007. (Série Pensadores Cristãos)
    Original em:
    AGOSTINHO. A cidade de Deus, 22.30, p. 2371.
    Soli Deo Gloria
    Alessandro Cristian
     

    quinta-feira, 4 de agosto de 2011

    O quebra-cabeça existencial

    Veja que interessante: no final de sua vida, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) chegou à conclusão de que o problema de cerca de um terço de seus pacientes não era diagnosticado clinicamente como neurose; antes, consistia no resultado de um vazio existencial, fruto da falta de sentido de suas vidas.
    Na realidade, assim é a existência humana: há um grande vazio a ser preenchido. Tal qual um imenso quebra-cabeças, vamos montando a vida peça a peça, passo a passo.
    Mormente iniciamos pelos cantos, o que equivale à nossa primeira infância, quando começamos a emoldurar as peças da vida tateando as paredes, ou nos equilibrando naqueles que para nós são como muralhas inabaláveis e em quem depositamos nossa confiança.
    Na adolescência começamos a dar passos por conta própria e, por vezes, nos arriscamos ao caminharmos distante da zona de conforto encontrada naqueles em quem outrora nos apoiávamos.
    Com o passar do tempo, vamos preenchendo os espaços do quebra-cabeça com relacionamentos diversos, com variadas tarefas, com atividades incontáveis e, em muitos casos, descartáveis. Nem sempre acertamos qual o "tijolinho" a ser colocado naquele vácuo, mas aos poucos vamos consertando. E acertando.
    No entanto, persiste a sensação de incompletude. Ou melhor, o sentimento de que ainda falta uma peça para o completo e correto preenchimento do tabuleiro. Experimentamos as peças, tentando encher espaços, completar os vãos. Em vão. Se vão os dias, e lá permanece uma lacuna.
    Buscamos desesperadamente compor o desenho de nossa existência, mas percebemos que ainda falta algo.
    A procura por essa peça-chave, fundamental para que se complete o quadro da vida, só finda quando encontramos não a peça, mas Deus, que preenche a imensurável lacuna que faltava. E só o encontramos quando o buscamos de todo o coração (Jeremias 29.13).  
    Como acertadamente afirmou Dostoiévski, "o homem possui dentro de si um vazio do tamanho de Deus". Já Santo Agostinho orava: "Oh, Deus! Inquieto bate o meu coração até que possa descansar em Ti". Ou seja, quando do encontro com o Senhor, a busca desesperada da alma se finda.
    Se o seu quebra-cabeça, sua vida, sua existência, seu dia-a-dia está incompleto, com um infinito vazio, saiba que somente o Infinito pode preenchê-lo. Busque a Deus. Ele irá completá-lo. Achá-lo-á e por Ele será achado.
    Deus abençoe sua vida.
    Alessandro Cristian