O título do blog tem amplo significado. Tanto o autor como o presente espaço estão em constante construção.
(Afinal, somos seres inconclusos...). O blog vem sendo construído periodicamente - como todo blog - através da postagem de textos, comentários e divagações diversas (com seu perdão pela aliteração).

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Jesus, o nome sobre todo nome

(Texto do Reverendo Hernandes Dias Lopes )
O nome de uma pessoa é sua maior identidade. O nome representa a personalidade, o caráter e a missão de uma pessoa. Recebe-se um grande nome por herança, doação e conquista. Jesus tem o nome sobre todo o nome por essas três razões. O nome de Jesus é conhecido no céu, na terra e no inferno. Anjos, homens e demônios se curvam diante de sua majestade. Ele é o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, o Soberano dos reis da terra. Nele vivemos, nos movemos e existimos. Ele é a nossa vida, a nossa paz, a nossa alegria, a nossa herança, a nossa justiça, a nossa salvação.
Em primeiro lugar, Jesus herdou o maior de todos os nomes (Hb 1.4). Jesus é a exata expressão do ser de Deus, o resplendor máximo da sua glória, o herdeiro de todas as coisas. Por isso, herdou mais excelente nome do que os anjos e foi exaltado acima de todos os seres celestiais. Ele está entronizado acima dos querubins. Diante dele até os serafins cobrem o rosto. Ele é o Rei da glória e diante de sua majestade todo o universo se curva. Jesus é tudo em todos. Ele é o centro da eternidade e da história. Ele é o agente da criação, o sustentador do universo, o regente que governa os destinos da história e faz todas as coisas conforme o conselho de sua vontade. Não há nenhum nome que se compare ao nome de Jesus. Nenhum nome que esteja acima do nome de Jesus. Esse nome ele herdou do Pai.
Em segundo lugar, Jesus recebeu por doação o maior de todos os nomes (Fp 2.9-11). Pelo fato do Rei da glória ter se tornado servo e se humilhado até à morte e morte de cruz, Deus Pai o exaltou sobremaneira, acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra e toda língua confesse que Jesus é o Senhor para a glória de Deus Pai. Não há salvação fora do nome de Jesus. Ele recebeu esse porque é o Salvador do seu povo (Mt 1.21). Não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12). Há poder no nome de Jesus para curar os enfermos (At 3.6). Há poder no nome de Jesus para libertar os cativos (Lc 10.17). Há poder no nome de Jesus para termos nossas orações respondidas (Jo 16.23). O nome de Jesus é o centro das Escrituras. Jesus é o Alfa e o Ômega. Ele é o Maravilhoso Conselheiro, o Deus forte, o Pai da eternidade e o Príncipe da paz. Jesus é Verbo eterno, o Emanuel, o Pão da vida, a Luz do mundo, a Videira verdadeira. Ele é o bom Pastor, a Porta das ovelhas, o Caminho, e a Verdade e a Vida. Ele é a Ressurreição e a vida, Aquele que esteve morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos. Ele é o Salvador, o Messias e o Senhor. Diante de seu nome reis e vassalos, ateus e religiosos, ricos e pobres, doutores e analfabetos, anjos, homens e demônios precisam se curvar. Seu nome está acima de todo nome que se possa referir no céu e na terra!
Em terceiro lugar, Jesus recebeu o maior de todos os nomes por conquista (Cl 2.15). Jesus triunfou sobre os principados e potestades na cruz, despojando-os e decretando sua consumada derrota. Foi na cruz que Jesus esmagou a cabeça da serpente. Foi na cruz que Jesus arrancou a armadura do valente e o expôs ao desprezo. Jesus venceu o diabo, a morte e o pecado. Ressuscitou triunfantemente, ascendeu ao céu e foi entronizado com glória e majestade, acima de todo principado e potestade. Ele tem as chaves da morte e do inferno. Jesus tem todo o poder e toda autoridade no céu e na terra. Ele tem o livro da história em suas onipotentes mãos. Em breve, ele voltará com grande poder e glória para julgar as nações. Então, ele calcará aos pés todos os seus inimigos e todos os reinos do mundo serão do Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos. O universo inteiro se ajoelhará para dizer: “Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, e a honra, e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos”. Então, depositaremos aos seus pés nossas coroas e o serviremos por toda a eternidade!

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

domingo, 10 de fevereiro de 2013

O Homem Eterno - G.K. Chesterton (leitura recomendada)

De toda a extensa obra de G.K. Chesterton, O homem eterno assinala sua criação mais surpreendente. A história da humanidade recontada de forma brilhante, a partir de duas particularidades que se complementam: a criatura chamada homem e o homem chamado Cristo.
Com sua prosa peculiar e seu humor britânico certeiro, Chesterton delicia o leitor com seu raciocínio envolvente e provocativo. Sua obra aponta para os críticos da religião e, em especial, para os críticos do cristianismo. Para ele a visão míope do ateísmo aliada a uma forte dose de conceitos preestabelecidos impedem que se compreenda a fascinante ação de Deus na história.

Dividido em duas partes,
O homem eterno traça um esboço da principal aventura da humanidade e a real diferença que se instaurou quando ela se tornou cristã. Mensagem envolvente que impulsionou C.S.Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia, a abandonar o ateísmo e aventurar-se na jornada proposta por Chesterton.

Sinopse extraída do site da Editora Mundo Cristão.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sábado, 2 de fevereiro de 2013

O emblemático caso da mulher curada do fluxo de sangue

"A mulher que tinha um fluxo de sangue". Eis um dos episódios mais emblemáticos das Escrituras. A passagem bíblica em questão é narradas nos três evangelhos chamados sinóticos. Mateus o explana utilizando-se de apenas três versículos, enquanto Marcos o disseca em dez, com maior riqueza de detalhes. Já Lucas descreve o fato em oito versículos. Como em todas as passagens paralelas dos evangelhos, os escritores não se contradizem, mas sim se complementam.
Assim, enquanto um evangelista afirma que a mulher se aproximou de Jesus tremendo, outro afirma que ela se aproximou temendo e tremendo. Enquanto para um as palavras que Jesus dirigiu a ela foram "vai em paz", para outro foram "vai em paz e sê curada deste teu mal". Enquanto um evangelista descreve que a protagonista "gastara com os médicos todos os seus haveres e por nenhum pudera ser curada", outro acrescenta "nada lhe aproveitando isso, antes, indo a pior".
À luz da Lei, sabemos que aquela mulher vivia constantes "dias de separação", ou seja, devido à sua enfermidade era considerada imunda, estando portanto privada do convívio familiar, religioso e social, discriminada em todos os âmbitos de sua existência.
Não sabemos ao certo qual era o problema daquela pobre mulher: podia se tratar de um tumor fibroso, de uma infecção aguda, de um distúrbio hormonal, etc., problemas que poderiam facilmente ser diagnosticados e curados hoje, mas não no Oriente Médio de dois mil anos atrás.
No entanto lembremos que, como para o caso em apreço, hoje em dia enfrentamos situações cuja solução se encontra tão somente em Jesus.
Dali extraímos as seguintes aplicações práticas:
1) Jesus restaura a dignidade humana. Outrora discriminada, após a cura a mulher foi novamente integrada à sociedade. Passou a poder andar novamente de cabeça erguida, a abraçar os seus, a transitar livremente sem medo e sem receio em meio a todos. Quantos hoje, à semelhança da aludida personagem , tem sido reintegrados à sociedade mediante o toque curador de Jesus!
2) Não queira resolver tudo com sua próprias forças. Ela tentou, intentou, gastou e se desgastou, mas só encontrou a solução ao buscá-la no Mestre.
3) Nunca perca a esperança, mesmo que seu problema se arraste há doze anos como o daquela mulher. Ela não perdeu, entregou tudo nas mãos de Deus.
4) Não perca a fé. Sem fé é impossível agradar a Deus.
5) Busque a Deus intensamente, como o fez a sofredora em tela, independente do que vão dizer ou pensar a seu respeito. Não se preocupe com o que os homens pensarão a seu respeito, mas sim com aquilo que Deus pensa sobre você.
6) Embora soubesse quem o havia tocado, Jesus perguntou "Quem me tocou?", com o objetivo de tornar público aquele ato de fé.
Por fim, ressalto que a mulher do texto em questão é a única nas Escrituras que foi chamada de "filha" pelo Mestre, aquele que veio ao mundo como "unigênito" de Deus, mas que ressuscitou como o "primogênito" de Deus, uma vez que, "a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem em seu nome" (Jo 1.12).
Deus abençoe sua vida.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

(Esboço da mensagem pregada em 20 de junho de 2012, quarta-feira, na I.E. Assembleia de Deus - Ministério de Santos - Rua Pica-pau n.º 100, Jardim Gaivotas, Caraguatatuba/SP)