Costumeiramente, por meio dos noticiários nos chegam ao conhecimento as atrocidades que a liderança do tráfico comete contra seus desafetos. Os atos praticados vão da tortura à execução sumária, sem o mínimo resquício de piedade.
Mormente, o motivo são as dívidas contraídas e acumuladas de tal maneira que impossibilitam o pagamento por parte do usuário, ou do “revendedor”, os quais acabam pagando com a vida.
Há também os casos em que a “queima de arquivo” é um eufemismo para o extermínio daqueles que sabem demais, e assim colocam em risco informações restritas ao meio.
Fato é que os criminosos são implacáveis e, em ambas as situações, o motivo da execução são dívidas: no primeiro caso, no âmbito financeiro; no segundo, no âmbito da confiança e/ou lealdade mútua entre os “chefões e seus asseclas”, ou entre “o tubarão e seus peixes-piloto”.
Guardadas as devidas proporções, em sua conduta se assemelham ao credor incompassivo descrito no Evangelho segundo escreveu Mateus (capítulo 18.23-35). Ali estão registradas as palavras do Mestre, o qual por meio de uma parábola ilustra que o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Começando o acerto, trouxeram à sua presença um que lhe devia grande quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida.
No entanto, aquele servo caiu de joelhos e implorou: “Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo”. Diante daquele quadro, o rei teve compaixão do angustiado homem, cancelou a dívida e o deixou ir.
Ao sair da presença do monarca aquele servo encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Ao vê-lo, mediante violência queria fazer com que pagasse sua dívida, pelo que o conservo rogou o perdão e paciência, com as mesmas palavras utilizadas pelo “cobrador”. Só que ele não quis perdoar e, mandou lançar na prisão o pobre conservo.
Ao presenciarem o ocorrido, extremamente desapontados os demais criados foram delatar o fato ao seu senhor, que dirigiu ao credor incompassivo as seguintes palavras: “Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?” E, irado com a situação, entregou aquele homem aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
Cristo conclui a parábola com a seguinte assertiva: “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.”
Diante dessas breves palavras, lanço o questionamento: como temos agido em relação àqueles que têm suas dívidas para conosco?
Implacáveis como os líderes do tráfico, sempre prontos a exterminar os devedores?
Ingratos como o servo da parábola?
Ou como o Único que é digno de ser imitado, Jesus Cristo, que sendo Rei dos reis e Senhor dos senhores, morreu em nosso lugar para nos dar o perdão e para quitar a dívida que tínhamos com Deus, a qual nos era impossível efetuar o pagamento?
Não nos esqueçamos, o Mestre foi claro: para se obter perdão, é necessário perdoar.
Que o Senhor nos abençoe e nos ajude.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian
Mormente, o motivo são as dívidas contraídas e acumuladas de tal maneira que impossibilitam o pagamento por parte do usuário, ou do “revendedor”, os quais acabam pagando com a vida.
Há também os casos em que a “queima de arquivo” é um eufemismo para o extermínio daqueles que sabem demais, e assim colocam em risco informações restritas ao meio.
Fato é que os criminosos são implacáveis e, em ambas as situações, o motivo da execução são dívidas: no primeiro caso, no âmbito financeiro; no segundo, no âmbito da confiança e/ou lealdade mútua entre os “chefões e seus asseclas”, ou entre “o tubarão e seus peixes-piloto”.
Guardadas as devidas proporções, em sua conduta se assemelham ao credor incompassivo descrito no Evangelho segundo escreveu Mateus (capítulo 18.23-35). Ali estão registradas as palavras do Mestre, o qual por meio de uma parábola ilustra que o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Começando o acerto, trouxeram à sua presença um que lhe devia grande quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida.
No entanto, aquele servo caiu de joelhos e implorou: “Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo”. Diante daquele quadro, o rei teve compaixão do angustiado homem, cancelou a dívida e o deixou ir.
Ao sair da presença do monarca aquele servo encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Ao vê-lo, mediante violência queria fazer com que pagasse sua dívida, pelo que o conservo rogou o perdão e paciência, com as mesmas palavras utilizadas pelo “cobrador”. Só que ele não quis perdoar e, mandou lançar na prisão o pobre conservo.
Ao presenciarem o ocorrido, extremamente desapontados os demais criados foram delatar o fato ao seu senhor, que dirigiu ao credor incompassivo as seguintes palavras: “Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?” E, irado com a situação, entregou aquele homem aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
Cristo conclui a parábola com a seguinte assertiva: “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.”
Diante dessas breves palavras, lanço o questionamento: como temos agido em relação àqueles que têm suas dívidas para conosco?
Implacáveis como os líderes do tráfico, sempre prontos a exterminar os devedores?
Ingratos como o servo da parábola?
Ou como o Único que é digno de ser imitado, Jesus Cristo, que sendo Rei dos reis e Senhor dos senhores, morreu em nosso lugar para nos dar o perdão e para quitar a dívida que tínhamos com Deus, a qual nos era impossível efetuar o pagamento?
Não nos esqueçamos, o Mestre foi claro: para se obter perdão, é necessário perdoar.
Que o Senhor nos abençoe e nos ajude.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian
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Que Deus muito o abençoe.