O título do blog tem amplo significado. Tanto o autor como o presente espaço estão em constante construção.
(Afinal, somos seres inconclusos...). O blog vem sendo construído periodicamente - como todo blog - através da postagem de textos, comentários e divagações diversas (com seu perdão pela aliteração).

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Casamento temporário - John Piper (leitura recomendada)

O significado do casamento é infinitamente grandioso
O abismo entre a visão bíblica do casamento e o conceito humano é - e sempre tem sido - enorme. Na História, algumas culturas, mais do que outras, têm respeitado a importância e a permanência do casamento. Outras, como a do mundo ocidental do século 21, têm atitudes tão baixas, descomprometidas e utilitárias com relação ao casamento a ponto de fazer a visão bíblica parecer ridícula para a maioria das pessoas.
O casamento é uma dádiva temporária, mas gloriosa. É mais que o amor mútuo entre marido e esposa - imensamente mais. Seu significado é infinitamente grandioso: a manifestação do amor fiel à aliança de Jesus e seu povo. Casamento Temporário apresenta a visão bíblica, seus contornos inesperados e suas consequências de peso igualmente para todos: casados, solteiros, divorciados e recasados.
Sinopse extraída do site da Editora Cultura Cristã.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Escutar é com os ouvidos... Ouvir é com a alma.

Tarefa difícil é ouvir. Escutar é fácil, afinal é apenas o exercício natural do sentido que conhecemos como audição. Mas quem escuta não necessariamente também ouve. Escutar é com os ouvidos. Já ouvir é infinitamente mais complexo, afinal isso se faz com a alma.
Quando se escuta alguém, pode-se deixar entrar por um ouvido e sair pelo outro, como fazemos quando alguém diz algo que pouco atrai nossa atenção. Quando se escuta, pode-se permitir que as palavras sejam captadas por nosso sentido, sem no entanto deixar que elas desçam para o coração e sejam sentidas no íntimo.
Já o ouvir, é totalmente diferente. É uma arte dominada por poucos. Enquanto se escuta com os ouvidos, se ouve com a alma. Ouvir é absorver o sentimento alheio em nível tal que seja possível entrar na dimensão da tristeza ou da alegria do interlocutor. Ouvir é exercitar a empatia, colocando-se no lugar do próximo. É se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram (Romanos 12.15).
Escutar é com desdém, como se aquilo que o outro diz não seja interessante para nós. Ouvir é com atenção, é compartilhar. Escutar, até os animais, irracionais que são, o fazem. Mas ouvir, é uma bênção compartilhada pelo Criador com todos aqueles a quem foi dado o Espírito Santo.
Escutar é coisa de quem acredita que já sabe tudo. Ouvir é coisa de quem se coloca na posição de eterno aprendiz.
Escutar denota soberba e vaidade, ouvir denota subserviência e humildade.
Por isso a Palavra diz: “Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tiago 1.19). Quem é pronto apenas para escutar ao invés de ouvir, por conseguinte fala nos momentos mais impróprios, e se ira com maior facilidade.
Como alguém já disse, a distância entre o céu e o inferno é de cerca de quarenta centímetros: é a distância entre a cabeça e o coração. Ou entre o ouvido e o coração, a sede das emoções.
Também por isso a Palavra nos recomenda: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 2.7; 2.11; 2.17; 2.29; 3.6; 3.13; 3.22). Principalmente no campo espiritual, não basta escutar. É preciso ouvir. Captar com o espírito o que diz o Espírito.
Ouça mais. Escute menos. Para o seu bem.

Deus abençoe sua vida.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sábado, 21 de janeiro de 2012

Dez acusações contra a igreja moderna (Leitura recomendada)

Concluí hoje a leitura do livro "Dez acusações contra a igreja moderna", de Paul Washer. Na referida obra, o autor nos chama a atenção para a necessidade de atentarmos para o padrão bíblico de doutrina.
Conforme sinopse disponível no site da Editora Fiel, "alguns disseram que tal pregação figura as 95 teses de nossa era. Isso somente o tempo dirá, contudo é certo que cada ponto dessa mensagem deve ser martelado na mente e no coração de cada pessoa que deseja ver uma reforma na chamada 'igreja moderna'".
Sim, somente o tempo dirá. Claro que tal assertiva se constitui numa hipérbole, mas é inegável o valor das ponderações de Washer. As acusações apresentadas pelo autor são as seguintes:
  1. Uma negação da suficiência da Escritura;
  2. Uma ignorância a respeito de Deus;
  3. Um fracasso em abordar o mal do homem;
  4. Uma ignorância quanto ao Evangelho de Jesus Cristo;
  5. Um convite antibíblico ao Evangelho;
  6. Uma ignorância quanto à natureza da igreja;
  7. Uma falta de disciplina eclesiástica amorosa e compassiva;
  8. Um silêncio a respeito da separação;
  9. Uma substituição das Escrituras referentes à família por psicologia e sociologia;
  10. Pastores mal-nutridos na Palavra de Deus.
Para auxiliar a igreja e objetivando a não incorrência nos erros acima relacionados, recomendo a leitura da obra em comento aos cristãos em geral, e à liderança eclesiástica em especial.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sacerdotes: Os "profissionais" mais felizes

A revista norte-americana Forbes divulgou recentemente em seu site a lista das dez profissões que mais contam com pessoas felizes e das dez carreiras que tornam os seus profissionais pessoas infelizes. O ranking é resultado de uma pesquisa realizada pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. (Para ver a lista completa, clique aqui).
Chama-nos a atenção o fato de que encabeçando a primeira lista estão os clérigos, dentre os quais podem ser contados os sacerdotes de maneira genérica, de quaisquer confissões.
Tudo bem que, à luz da Bíblia, sacerdócio não é profissão, muito embora hoje em dia muitos assim o considerem.
Mas é totalmente compreensível que os clérigos realmente vocacionados estejam dentre os "profissionais" mais felizes, afinal:
  • Tem a consciência de que foram chamados por Deus.
  • Contam com o privilégio de servirem a Deus servindo seu povo.
  • Possuem a exata noção da grandiosidade da obra para a qual foram designados.
  • Tem a honra de continuar a Obra começada por Jesus e seus apóstolos.
  • Seu "patrão" é ninguém mais que o Rei dos reis e Senhor dos Senhores.
Esses, como o apóstolo Paulo, afirmam sem medo:
"Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado." (II aos Coríntios 12.15)
No entanto, no outro extremo, quando se considera a missão de pastorear como mera profissão, passa-se a vê-la como um verdadeiro fardo. Quando assim ocorre, a única alternativa plausível é buscar outra profissão para ser feliz. É um direito.
Mas que o Pai nos livre de incorrermos nesse erro. E coloque em nossos corações o amor pelas almas, faça a chama missionária arder continuamente em nossas vidas, e nos faça sentir a alegria de servi-lO sendo servos do próximo.
E que não encaremos o santo sacerdócio como mera profissão. Afinal, uma profissão pode ou não ser exercida a contento, dependendo de motivações diversas (salário, horário, gratificações, etc.). Já quanto ao sacerdócio, é imperativo que, independente das circunstâncias, o homem o exerça de todo o coração. Como bem disse o Apóstolo Paulo:
"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." (Filipenses 4.11-13)
Que Deus nos abençoe e nos ajude.
Postagem dedicada aos sacerdotes, os "profissionais" mais felizes do mundo.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Nascido escravo - Martinho Lutero (Leitura recomendada)

Lutero considerou a doutrina da escravidão da vontade como a pedra angular do evangelho e o verdadeiro alicerce da fé cristã. Em Nascido Escravo, um resumo de sua obra suma, “A Escravidão da Vontade”, temos uma refutação clara e definitiva dos argumentos em favor do livre-arbítrio apresentados por Erasmo em sua defesa da posição humanista da Igreja Católica Romana.
Na luz dos argumentos bíblicos expostos por Lutero, um exame honesto do evangelho apresentado em nossos dias, mostra tragicamente que a posição da maioria dos evangélicos está mais voltada para o humanismo de Erasmo do que para a posição bíblica do reformador.

Sinopse extraída do site da Editora Fiel.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Cientistas Famosos que Criam em Deus

1. Nicolau Copérnico (1473-1543)
Copérnico foi o astrônomo polonês que propôs o primeiro sistema de planetas matematicamente baseado ao redor do sol. Ele lecionou em várias universidades européias, e tornou-se um cônego da igreja Católica em 1497. Seu novo sistema foi apresentado realmente pela primeira vez nos jardins do Vaticano, em 1533, ao Papa Clemente VII, que o aprovou, e Copérnico foi encorajado a publicá-lo sem demoras. Copérnico nunca esteve sob qualquer ameaça de perseguição religiosa - e ele foi encorajado a publicar a sua obra tanto pelo Bispo Católico Guise, como também pelo Cardeal Schonberg e pelo Professor Protestante George Rheticus. Copérnico se referia às vezes a Deus em suas obras, e não via seu sistema como em conflito com a Bíblia.

2. Johannes Kepler (1571-1630)
Kepler foi um brilhante matemático e astrônomo. Ele primeiramente trabalhou com a luz, e estabeleceu as leis do movimento planetário em torno do sol. Ele também chegou perto de atingir o conceito Newtoniano da gravidade universal - bem antes de Newton nascer! Sua introdução da idéia de força na astronomia, a mudou radicalmente numa direção moderna. Kepler era um luterano extremamente sincero e piedoso, cujas obras sobre a astronomia continham escritos sobre como o espaço e os corpos celestiais representam a Trindade. Kleper não sofreu perseguição por causa de sua aberta confissão de um sistema heliocêntrico, e, deveras, foi lhe permitido, mesmo sendo um protestante, permanecer na Universidade Católica de Graz como um professor (1595-1600), quando outros protestantes tinham sido expulsos!

3. Galileu Galilei (1564-1642)
Galileu é freqüentemente lembrado por seu conflito com a Igreja Católica Romana. Sua obra controversa sobre o sistema solar foi publicada em 1663. Ela não tinha provas de um sistema solar heliocêntrico (as descobertas do telescópio de Galileu não indicavam uma terra em movimento), e sua única "prova", baseada sobre as marés, era inválida. Ela ignorou as órbitas elípticas corretas dos planetas, publicadas há vinte e cinco anos atrás, por Kepler. Visto que sua obra acabou colocando o argumento favorito do Papa na boca do tolo no diálogo, o Papa (um velho amigo de Galileu) ficou muito ofendido. Após o "teste" e, tendo sido proibido de ensinar o sistema heliocêntrico, Galileu fez sua obra teórica mais útil, que foi sobre dinâmica. Galileu disse expressamente que a Bíblia não podia errar, ele viu seu sistema relacionado ao assunto de como a Bíblia deve ser interpretada.

4. René Descartes (1596-1650)
Descartes foi um matemático, cientista e filósofo francês, que tem sido chamado o pai da filosofia moderna. Seus estudos escolares fizeram com que ele ficasse insatisfeito com a filosofia precedente: Ele tinha uma profunda fé religiosa como um Católico, que ele reteve até o dia de sua morte, junto com desejo resoluto e apaixonado de descobrir a verdade. Aos 24 anos de idade teve um sonho, e sentiu o chamado vocacional para buscar trazer o conhecimento num único sistema de pensamento. Seu sistema começou perguntando o que se pode ser conhecido, se tudo mais for duvidoso - sugerindo o famoso "Penso, logo existo". Realmente, é freqüentemente esquecido que o próximo passo para Descartes foi estabelecer a mais próxima certeza da existência de Deus - porque somente se Deus existe e não queira que sejamos enganados pelas nossas experiências, podemos confiar em nossos sentidos e processos lógicos de pensamento. Deus é, portanto, central em toda a sua filosofia. O que ele realmente queria, era ver sua filosofia adotada como padrão do ensino Católico. René Descartes e Francis Bacon (1561-1626) são geralmente considerados como as figuras-chave no desenvolvimento da metodologia científica. Ambos tinham sistemas nos quais Deus era importante, e ambos pareciam mais devotos do que o normal para a sua era.

5. Isaac Newton (1642-1727)
Na ótica, mecânica e matemática, Newton foi uma figura de gênio e inovação indisputável. Em toda sua ciência (incluindo a química), ele viu a matemática e os números como centrais. O que é menos conhecido é que ele foi devotamente religioso e via os números como envolvidos no entendimento do plano de Deus, na Bíblia, para a história. Ele produziu uma grande quantia de trabalho sobre numerologia bíblica, e, embora alguns aspectos de suas crenças não fossem ortodoxos, ele estimava a teologia como muito importante. Em seu sistema de física, Deus é essencial para a natureza e a perfeição do espaço. Em Principia ele declarou: "Este magnífico sistema do sol, planetas e cometas, poderia proceder somente do conselho e domínio de um Ser inteligente e poderoso. E, se as estrelas fixas são os centros de outros sistemas similares, estes, sendo formados pelo mesmo conselho sábio, devem estar todos sujeitos ao domínio de Alguém; especialmente visto que a luz das estrelas fixas é da mesma natureza que a luz do sol e que a luz passa de cada sistema para todos os outros sistemas: e para que os sistemas das estrelas fixas não caiam, devido à sua gravidade, uns sobre os outros, Ele colocou esses sistemas a imensas distâncias entre si.".

6. Robert Boyle (1791-1867)
Um dos fundadores e um dos primeiros membro-chave da Sociedade Real, Boyle deu seu nome à "Lei de Boyle" para os gases, e também escreveu uma obra importante sobre química. A Enciclopédia Britânica diz dele: "Por sua vontade ele doou uma série de leituras, ou sermões, que ainda continuam, para defender a religião Cristã contra os infiéis notórios... Como um Protestante devoto, Boyle teve um interesse especial na promoção da religião Cristã no exterior, dando dinheiro para traduzir e publicar o Novo Testamento para o irlandês e turco. Em 1690, ele desenvolveu suas visões teológicas no The Christian Virtuous (O Cristão Virtuoso), que ele escreveu para mostrar que o estudo da natureza era um dever religioso central". Boyle escreveu contra os ateus em seus dias (a noção de que o ateísmo é uma invenção moderna é um mito), e foi claramente um Cristão muito mais devoto do que a maioria em sua época.

7. Michael Faraday (1791-1867)
O filho de um ferreiro que se tornou um dos maiores cientistas do século XIX. Sua obra sobre a eletricidade e magnetismo não somente revolucionou a física, mas conduziu à muitas coisas que fazem parte do nosso estilo de vida hoje, as quais dependem dela (incluindo computadores, linhas de telefone e web sites). Faraday foi um Cristão devoto, membro do Sandemanianismo [Nota do tradutor: seita cristã fundada em aproximadamente 1730, na Escócia, por John Glas (1695-1773), um ministro presbiteriano da Igreja da Escócia, juntamente com o seu genro, Robert Sanderman, de quem é derivado o nome da seita], o que significativamente o influenciou e fortemente afetou a maneira na qual ele se aproximou e interpretou a natureza. Os Sandemanianos se originaram dos presbiterianos que rejeitaram a idéia de igrejas estatais, e tentaram voltar ao tipo de Cristianismo do Novo Testamento.

8. Gregor Mendel (1822-1884)
Mendel foi o primeiro a lançar os fundamentos matemáticos da genética, o qual veio a ser chamado "Mendelianismo". Ele começou sua pesquisa em 1856 (três anos antes de Darwin publicou sua Origens das Espécies) no jardim do Monastério no qual ele era um monge. Mendel foi eleito Abade de seu Monastério em 1868. Sua obra permaneceu comparativamente desconhecida até a virada do século, quando uma nova geração de botânicos começaram a achar resultados similares e a "redescobri-lo" (embora suas idéias não fossem idênticas às suas). Um ponto interessante é que 1860 foi a década da formação do X-Clube, dedicado à diminuição das influências religiosas e propagação de uma imagem de "conflito" entre ciência e religião. Um simpatizante foi Francis Galton, primo de Darwin, cujo interesse científico estava na genética (um proponente da eugenia - aperfeiçoamento da raça humana para "melhorar" o estoque). Ele estava escrevendo sobre como a "mente sacerdotal" não era propícia à ciência, enquanto que, quase ao mesmo tempo, um monge australiano estava dando um salto inovador na genética. A redescoberta da obra de Mendel veio tarde demais para afetar a contribuição de Galton.

9. Kelvin (William Thompson) (1824-1907)
Kelvin foi o primeiro dentre um pequeno grupo de cientistas britânicos que ajudaram a lançar os fundamentos da física moderna. Sua obra cobriu várias áreas da física, e é dito ele ter mais cartas com o seu nome do que qualquer outra pessoa na Comunidade Britânica, visto que ele recebeu numerosos graus de honorários das Universidades Européias, que reconheceram o valor de sua obra. Ele foi um Cristão muito comprometido, certamente mais religioso que a maioria de sua época. Interessantemente, seus companheiros físicos, George Gabriel Stokes (1819-1903) e James Clerk Maxwell (1831-1879), foram também homens de profundo comprometimento Cristão, numa era quando muitos eram Cristãos nominais e apáticos, ou simplesmente anti-Cristãos. A Enciclopédia Britânica diz: "Maxwell é considerado por muitos dos físicos modernos como o cientista do século XIX que teve a maior influência sobre os físicos do século XX; ele é posto ao lado de Sir Isaac Newton e Albert Einstein, por causa da natureza fundamental de suas contribuições". Lord Kelvin foi um criacionista da Terra antiga, que estimava a idade da Terra como sendo algo entre 20 milhões e 100 milhões de anos, com um limite máximo de 500 milhões, baseado nas taxas refrescantes.

10. Max Planck (1858-1947)
Planck fez muitas contribuições para a física, mas é mais conhecido pela teoria quantum, a qual tem revolucionado nosso entendimento dos mundos atômicos e sub-atômicos. Em sua palestra "Religião e Ciência Natural", Planck expressou a visão de que Deus está presente em todos os lugares, e sustentou que "a santidade da Deidade inteligível é transmitida pela santidade de símbolos". Os ateus, ele pensava, dão muita atenção ao que são meramente símbolos. Planck foi um representante da igreja de 1920 até a sua morte, e cria num Deus todo-poderoso, onisciente e beneficente (embora não necessariamente um Deus pessoal). Tanto a ciência como a religião travaram uma "incansável batalha contra o ceticismo e dogmatismo, contra a incredulidade e a superstição", com o objetivo "direcionado para Deus!"

11. Albert Einstein (1879-1955)
Einstein é provavelmente o cientista mais conhecido e mais altamente reverenciado do século XX, e está associado com as maiores revoluções em nosso pensamento sobre tempo, gravidade e a conversão de matéria em energia (E=mc2). Embora nunca tenha chegado a crer num Deus pessoal, ele reconheceu a impossibilidade de um universo não-criado. A Enciclopédia Britânica diz dele: 'Firmemente negando o ateísmo, Einstein expressou uma crença no "Deus de Espinoza, que se revela na harmonia do que existe'". Isto realmente motivou seu interesse na ciência, como ele certa vez afirmou a um jovem físico: "Eu não sei como Deus criou este mundo, eu não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os Seus pensamentos, o resto são detalhes". O famoso epíteto de Einsten sobre o "princípio da incerteza" era que "Deus não joga dados" - e para ele esta foi uma real declaração sobre um Deus em quem ele cria. Uma das suas afirmações famosas é: "Ciência sem religião é manca, religião sem ciência é cega".

por  Richard L. Deem.

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Fonte: Monergismo.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian