Nos meses de fevereiro e março do corrente ano teremos sextas-feiras 13, o que leva muitos a se encherem de temor e receio ante a simples menção da referida data. Mas de onde vem essa crença de que a sexta-feira 13 traz mau agouro? Conforme disserta Soares (p. 342):
“O número 13 é tido, por alguns, como bom agouro, e para outros, como infortúnio... Uns atribuem a origem da superstição do 13 azarado aos vikings ou outros normandos; outros ao cristianismo. Sexta-feira foi o dia
O autor finaliza com a afirmação de que “não há, portanto, indício algum para confirmar essa versão”.
Diante disso, faz-se o seguinte questionamento: deve o cristão temer a sexta-feira 13 e as tolas crendices que a acompanham? Resposta: de maneira nenhuma, pois “Deus não nos deu o espírito de temor” (II Timóteo 1.7); e “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8.15).
Conforme nos assegura a Palavra de Deus no Salmo 91 (que por vezes é erroneamente utilizado como mero amuleto), enquanto estivermos habitando no esconderijo do Altíssimo, isto é, enquanto estivermos depositando nossa confiança em Deus e recebendo sua proteção, “nenhum mal nos sucederá, nem praga alguma chegará à nossa tenda”. E “Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos” (Salmo 91.11). Ele é nosso refúgio e fortaleza.
Posso finalizar com as palavras do Apóstolo Paulo, inspiradas pelo Espírito Santo de Deus e registradas em sua carta destinada inicialmente à igreja de Cristo em Roma: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31).
Que o SENHOR continue nos abençoando e nos livrando de todo o mal a cada dia.
“Soli Deo Gloria”
Alessandro Cristian
Bíblia de Estudo Pentecostal, versão Almeida Revista e Corrigida. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
SOARES, Esequias. Heresias e Modismos. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda (Autor). Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
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Que Deus muito o abençoe.