Na próxima terça-feira, 14 de janeiro, tem início mais uma edição do Big Brother Brasil, transmitido pela Rede Esgoto Globo de Televisão. Trata-se da 14ª edição do reality show em tela.
O formato, pelo que sabemos, é invariável. Consiste basicamente em confinar pessoas em uma casa cenográfica, sem nenhum contato com notícias do mundo exterior, parentes e amigos. Os participantes são voluntários e podem desistir a qualquer tempo.
Pessoas de diferentes credos, classes sociais e preferências sexuais são reunidas na "casa", onde se digladiam verbal e psicologicamente em busca do prêmio milionário.
Durante os dias de duração de cada edição, sobejam rostinhos bonitos cheios de pancake, seios fartos siliconados, bumbuns modelados em horas diárias de malhação. Tudo emoldurando um culto à beleza exterior, à vida de aparências.
Sobejam também mentes vazias ou, por outro lado, cheias de pensamentos avessos à "moral e aos bons costumes" (Me desculpem. Conquanto soe retrógrado, não encontrei termo mais adequado).
Sim, é fato que uns poucos escapam desse estereótipo. Mas acabam também imersos no sistema, se diluindo junto aos demais participantes.
Alguns pseudo-intelectuais tentam justificar a audiência com a assertiva de que é uma boa oportunidade para analisar o comportamento humano, as nuances psicológicas do indivíduo, etc, etc, etc. Desculpa esfarrapada para se apoiar a imoralidade, endossar a promiscuidade e ampliar o rol da massa ignara manipulada pela mídia.
Basta um mínimo de bom senso para se chegar à conclusão de que o "show" nada de proveitoso acrescenta à nossa cultura. Antes, se observa o extremo mau gosto e o caráter "deseducativo" do programa, uma vez que ali valores se invertem: ninguém é de ninguém, "panelinhas", falsidade, maldade. Reflexos da sociedade hodierna.
O programa, uma das modernas versões do panis et circensis, incita a audiência à prática do voyeurismo. Expõe crianças e adolescentes (que assistem com a conivência dos pais) à erotização precoce. Apresenta ao público uma sensualidade vulgar. Transmite a ideia de que a fama e a fortuna devem ser buscadas a qualquer preço. Faz a plateia perder preciosas horas de sono, em prol de um passatempo fútil.
A você, prezado (a) colega, deixo as seguintes recomendações:
1) Não contribua para aumentar o ibope do programa.
2) Não desperdice seu precioso tempo com esse tipo de coisa.
3) Desligue a televisão e vá ler um livro, meditar. Ou descansar e dormir, que é bem melhor.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian (Militar, Graduado em Pedagogia, Pós-graduado em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Pós-graduado em Estudos Teológicos. Sem a mínima vontade de "dar uma espiadinha" na casa, pois tem coisas mais úteis e edificantes para fazer.)
Parabéns!!!! Que Deus continue levantando pessoas como você, que tem coragem de falar sobre coisas que pra muitos passam como normal..
ResponderExcluirÉ por esses motivos que vivemos em um mundo tão "louco" , as pessoas se alimentam dessas e de muitas outras imoralidades que a TV brasileira apresenta , e depois tentam achar o porquê de tantos acontecimentos trágicos..Se a maioria soubesse o bem que faz ler um bom livro, o mundo talvez seria bem diferente...Que Deus o abençoe..
Grato pela visita e pelo comentário, Daniel. Deus te abençoe.
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