No ano de 1886 foi publicado na Inglaterra o famoso livro "The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde", de Robert Louis Stevenson, que em português recebeu o título "O Médico e o Monstro". O enredo da obra em questão, que já foi amplamente explorada no cinema, no teatro e na literatura, se passa em Londres e narra a história do Dr. Jekyll, cidadão que se vê dividido entre duas personalidades, ambas consideradas por ele verdadeiras e dignas de crédito: de um lado um respeitado doutor, de conduta exemplar e acima de qualquer suspeita. Do outro, alguém interessado nos prazeres carnais ilícitos, pronto a dar vazão a seu lado cruel e hedonista. Face a tão grande impasse, o doutor busca na ciência uma solução para esse dualismo interior: cria uma poção através da qual consegue se metamorfosear, passando de uma personalidade para outra mediante a ingestão da substância. A partir de determinado momento, o cientista é subjugado por sua invenção e fica impossibilitado de controlá-la, passando a cometer suas atrocidades de maneira cada vez mais frequente...
De Dr. Jekyll e Mr. Hide todo mundo tem um pouco...
A observação da obra de Freud nos permite perceber no conto em questão uma história que envolve o princípio do prazer e o princípio da realidade que, segundo o pai da psicanálise, regem a vida do homem.
Dr. Jekyll, sob a opressão da vida civilizada, reprime seus impulsos inconscientes. Ao ingerir a poção, aquele bondoso e gentil homem vê tais impulsos virem à tona, ocasião em que se transforma num monstro egoísta, possuidor de impulsos sexuais e agressivos incontroláveis.
Como sabemos, para Freud na sua forma final, a mente possui três instâncias: o id, o ego e o superego. De maneira resumida ao máximo, podemos afirmar que:
De Dr. Jekyll e Mr. Hide todo mundo tem um pouco...
A observação da obra de Freud nos permite perceber no conto em questão uma história que envolve o princípio do prazer e o princípio da realidade que, segundo o pai da psicanálise, regem a vida do homem.
Dr. Jekyll, sob a opressão da vida civilizada, reprime seus impulsos inconscientes. Ao ingerir a poção, aquele bondoso e gentil homem vê tais impulsos virem à tona, ocasião em que se transforma num monstro egoísta, possuidor de impulsos sexuais e agressivos incontroláveis.
Como sabemos, para Freud na sua forma final, a mente possui três instâncias: o id, o ego e o superego. De maneira resumida ao máximo, podemos afirmar que:
- O id é o depósito de nossas emoções e impulsos instintivos, sexuais e agressivos. É o inconsciente.
- O superego é a nossa consciência.
- Ao ego, cabe a árdua tarefa de mediar as relações entre id, superego e o mundo exterior. Ou, nas palavras do próprio Freud, "O ego representa o que pode ser chamado de razão e senso comum, em contraste com o id, que contém as paixões."
Mas como disse acima, de Dr. Jekyll e Mr. Hide todo mundo tem um pouco...
Como a Bíblia Sagrada nos dá conta, há um constante conflito em nosso interior:
"Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer." (Gálatas 5.17)
Tal conflito é retratado de maneira ímpar pelo Apóstolo Paulo, em sua epístola aos Romanos:
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado." (Romanos 7.18-25)
A batalha interior é travada diariamente: Jekyll contra Hide. Espírito contra carne. Id contra ego. Ao se ingerir a poção chamada vontade própria, se dá vazão aos desejos da carne, deixando a vontade de Deus de lado.
Num porão obscuro chamado inconsciente ficam armazenados resquícios da velha natureza, anteriores ao novo nascimento. Tais resquícios por vezes querem adentrar na sala clara chamada consciente. Mas para tal, precisam passar pelo portal denominado subconsciente, que possui um guardião chamado Espírito Santo. Graças a Deus.
Que nosso Mr. Hyde interior, ou a natureza carnal, sucumba a cada dia. E que o Espírito sempre prevaleça em nossas vidas. Para isso, consagremos nosso ser ao Pai Eterno, num crescente contínuo.
Como a Bíblia Sagrada nos dá conta, há um constante conflito em nosso interior:
"Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer." (Gálatas 5.17)
Tal conflito é retratado de maneira ímpar pelo Apóstolo Paulo, em sua epístola aos Romanos:
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado." (Romanos 7.18-25)
A batalha interior é travada diariamente: Jekyll contra Hide. Espírito contra carne. Id contra ego. Ao se ingerir a poção chamada vontade própria, se dá vazão aos desejos da carne, deixando a vontade de Deus de lado.
Num porão obscuro chamado inconsciente ficam armazenados resquícios da velha natureza, anteriores ao novo nascimento. Tais resquícios por vezes querem adentrar na sala clara chamada consciente. Mas para tal, precisam passar pelo portal denominado subconsciente, que possui um guardião chamado Espírito Santo. Graças a Deus.
Que nosso Mr. Hyde interior, ou a natureza carnal, sucumba a cada dia. E que o Espírito sempre prevaleça em nossas vidas. Para isso, consagremos nosso ser ao Pai Eterno, num crescente contínuo.
Deus nos abençoe e nos ajude.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian
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Que Deus muito o abençoe.