Nesse breve texto, faremos algumas considerações acerca da parábola do filho pródigo, narrada por Jesus e registrada no capítulo 15 do Evangelho de Lucas. Inicialmente, cabe ressaltar o significado da palavra “pródigo”, uma vez que, devido à similaridade com a palavra “prodígio”, faz com que por vezes se confunda uma com a outra. Enquanto um dos significados da palavra prodígio é “aquele que demonstra excepcional inteligência para sua idade”, pródigo é “aquele que dissipa seus bens, gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário”. Ou seja, o texto trata de um pródigo,e não de um prodígio.
Destaquemos apenas 4 aspectos da parábola:
De igual maneira, sair da Casa e da Presença do Pai equivale a virar as costas para Ele e dizer: “Pra mim, você não existe!”
2) Em hipótese alguma deixe de assentar-se à mesa com o Pai. Assim fez o filho pródigo (Lucas 15.12). Preferiu se aventurar pelo mundo a estar em constante comunhão com o pai. O mais triste é perceber a queda vertiginosa dos relacionamentos dessas pessoas. Estava à mesa com o pai, saiu pelo mundo e passou a estar à mesa com os “amigos” aproveitadores. Gastou o restante numa vida dissoluta, à mesa com “sabe-lá-com-quem” para, por fim, desejar assentar-se à mesa com os porcos, para se alimentar das bolotas que serviam para saciar a fome de tais animais.
Estar em comunhão com o Pai é fundamental para a vida de qualquer ser humano. Assentar-se à Sua mesa é basilar para a vida espiritual.
3) O amanhã sempre chega, independente do fato de que muitos vivam despreocupadamente quanto a ele (Lucas 15.14). Ou seja, o amanhã é inevitável. Justamente por isso deve-se fazer planos e executá-los gradualmente, de acordo com nossas possibilidades e realidade. E por isso deve-se refletir antes de por em prática as ações. Atitudes impensadas podem trazer consequências eternas. Nossos atos presentes se tornam em ecos que ressoarão no porvir.
4) Nunca é tarde para cair em si (Lucas 15.17,18). O Pai sempre está pronto para receber de volta o filho pródigo. Não importa o quão longe ele esteja do lar paterno. Ele o vê (Lucas 15.20). Mas não só o vê: também deseja seu retorno. O filho que se arrepende e volta traz uma alegria imensa ao Pai, que faz festa ante a presença daquele que estava perdido, mas foi achado. Que estava morto, mas reviveu. (Lucas 15.10,32)
Pródigos, voltem à Casa do Pai o quanto antes.
O busquem enquanto é possível achá-lo. O invoquem, enquanto está perto. (Isaías 55.6)
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian
gloria a Deus por sua vida.
ResponderExcluirparabens por esta postagem,que Deus te abençoe grandemente.
esta postagem me faz refletir quanto tenho desprezado um jantar face a face com meu pai.
Amém. Deus abençoe sua vida, prezado Josivan.
ResponderExcluirPrezado Anselmo, aí estão os links.
ResponderExcluirDeus continue te abençoando.