"Narra-se a história de um culto hindu, que, passeando despreocupadamente, foi olhar perto de um formigueiro. Quando se abaixou, sua sombra assustou as formigas e elas correram em todas as direções. Tendo uma natureza simpática, o hindu pensou consigo mesmo: 'Gostaria de poder conversar com estas pequenas criaturas, para dizer-lhes que não quero lhes fazer nenhum mal'. Mais uma vez, aproximou-se delas, e elas, como da primeira vez, se amedrontaram. Quando ele recuou um pouco, recomeçaram as atividades do formigueiro. Sua mente, como que brincava com o incidente: 'Gostaria de poder falar àquelas criaturinhas', voltou a pensar. Então ocorreu-lhe o pensamento: 'Não poderia falar com elas mesmo se possuíssem inteligência; ainda que possuíssem uma língua, e que eu pudesse aprender tal língua, não conseguiria me comunicar com elas, porque os meus pensamentos não são os pensamentos delas. Meus termos de expressão não seriam compreensíveis a elas'. Sua imaginação continuou trabalhando: 'Se eu pudesse vir a ser uma formiga como elas, e ainda reter a minha própria personalidade e consciência, então, vivendo entre elas, conseguiria comunicar-me, e elas entenderiam pelo menos alguma coisa dos meus pensamentos'. O seguinte pensamento raiou-lhe de súbito: 'É exatamente isto que os ensinadores cristãos querem nos dizer: que Deus se fez homem a fim de revelar-se a nós e salvar-nos'. E, assim, sob a influência da própria ilustração que ele mesmo viu, o hindu veio a aceitar a fé cristã." (1)
É claro que, pela fé, cremos que Deus revelou-se a nós por meio de Jesus Cristo. "... porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade". (Colossenses 2.9)
Pela fé, cremos na encarnação do Filho com a finalidade de salvar a humanidade, mistério que desafia o limitado raciocínio humano. "... que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz". (Filipenses 2.6-8).
Mas a ilustração que levou aquele hindu à conversão é de grande valia para que possamos ampliar nossa compreensão acerca de tão grandioso e glorioso mistério: Deus, o Soberano Criador dos Céus e da Terra, revelou-se à humanidade fazendo-se como um de nós, a fim de trazer a salvação a todos os homens. Creia nisso: Ele se preocupa contigo. Aceite a verdade contida no Evangelho.
Que Deus muito o abençoe, em Nome de Jesus.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian
(1) PEARLMAN, Myer. João, O Evangelho do Filho de Deus. 4.ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2004.
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